É uma pena, esse filme não vai estrear nos cinemas por aqui. É uma animação, mas é para adultos, encontrar seu público seria complicado. A gente vai ter que esperar pelo streaming. Foi escrito e dirigido pelo mesmo diretor barra roteirista do fantástico "Mary e Max" de 2009.
"Mary e Max" faz a gente chorar muito no final, em "Memórias de um caracol" você vai chorar o tempo todo, mas o filme tem sim alguns momentos engraçados.
Acompanhamos a história de Grace desde seu nascimento, quando ela e seu gêmeo Gilbert perderam a mãe e foram criados pelo pai, um artista de rua. Ele foi atropelado por um motorista bêbado e perdeu o movimento das pernas, se tornou alcoólatra e desenvolveu apneia do sono. Os gêmeos são separados e Gilbert vai morar do outro lado da Austrália, com um baita deserto entre eles. Grace adora caracóis, sua timidez e o bullying que sofreu na infância a fazem viver como um caracol, presa numa concha e sem amigos. Rola muita tragédia nesse filme, é difícil enxergar um final feliz lá na frente.
Fiquei contente com a vitória de "Flow" no Oscar, "Memórias de um caracol" estava entre os indicados e era outra animação que se destacava bastante.
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