em cartaz O PRIMEIRO HOMEM

A jornada deste filme foi interessante. Wow, um filme sobre o Neil Armstrong, cheiro de Oscar. Aí descobrimos que o filme não ia mostrar o astronauta colocando a bandeira americana na Lua (ela aparece no filme, de longe, já no lugar). O diretor disse que não queria fazer um filme patriótico, Neil pisou na Lua representando toda a humanidade. Os norte americanos não perdoaram, foda-se o Oscar. Ah, mas que Oscar seria esse? A direção tá ruim, o ritmo da história também, e Ryan Gosling é uma decepção.

Acompanhamos Neil Armstrong durante a década de 1960. Ele é escolhido pela Nasa, passa por várias provas, seus amigos morrem em testes com novos foguetes, sua esposa vive preocupada. Verdade seja dita, a esposa, a atriz Claire Foy, é o único ser humano com sentimentos neste filme. Ryan é quase um robô, o filme tenta nos emocionar usando o cara (sempre com poucas palavras e zero emoções) e não consegue. O diretor quis fazer algo realista, e não cinematográfico. Logo, o filme se arrasta bastante (algumas sequências são bem inúteis), ele fica mais interessante quando pinta a viagem à Lua (o filme todo poderia ter se passado em 1969, teria mais assunto), mas isso dura pouco. O PRIMEIRO HOMEM não é "Apollo 13" (1995), não é "Os eleitos" (1983), é só uma chance perdida de se contar uma magnífica história.

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: first man
ANO: 2018
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 2h 21min
DIRETOR: Damien Chazelle
ELENCO: Ryan Gosling, Claire Foy, Jason Clarke, Kyle Chandler e Corey Stoll
ESTREIA BR: 18 de outubro