Filme de terror escrito e dirigido por uma mulher, não se vê isso todo dia. E também se trata de um ótimo filme de terror. Não é para menos, no DNA de O BABADOOK (2014) encontramos ''Poltergeist'' (1982), ''O iluminado'' (1980) e ''O exorcista'' (1973).
Filme australiano que fez muito sucesso em festivais de cinema por aí. Não veio pro Brasil e nem ganhou dvd br, você só vai encontrá-lo na Netflix (é típico, coisa boa nunca vem pra cá).
Na trama, uma viúva vive sozinha com seu filho de seis anos. O pivete é uma peste, muito irritante, tem tendências homicidas e gosta de brincar com armas, parece que a gente tá vendo a infância de Norman Bates. A paciência de sua mãe está por um fio, o garoto não se dá bem com outras crianças e ele vive com medo de monstros imaginários. Numa noite, antes de dormir, o menino pede que a mãe leia um livro, ''O senhor Babadook''. Ela acha isso estranho, pois nunca viu esse livro na casa. O livro tem um conteúdo assustador, ela para de ler, mas o menino pegou medo do monstro Babadook rapidinho.
Aí ele começa a enxergar o Babadook em todo canto. Para nós, parece que o garoto está enlouquecendo. Sua mãe não consegue mais dormir e a falta de sono está mexendo com sua mente. Mas afinal, o Babadook é real ou não? O clima do filme fica pesadão quando a mulher, misteriosamente, recebe outra versão do livro, ainda mais perturbadora.
O Babadook já virou cult. Este ano, por alguma razão, ele se tornou um ícone gay no mês do orgulho. Mas seu reinado durou pouco porque os norte americanos descobriram a nossa Cuca.
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