Talvez você conheça a versão de 2005 (''Os produtores''), com Nathan Lane, Matthew Broderick e Uma Thurman. Eu não sou muito fã desse remake, é um musical do tipo ''músicas a todo momento'', o problema é que elas não são legais ou memoráveis. O filme original, de 1967, PRIMAVERA PARA HITLER, me diverte muito mais. Escrito e dirigido por Mel Brooks, o filme conta a história de Max Bialystock (Zero Mostel dá de dez no Nathan Lane). Ele já foi um grande produtor, agora está quase falido. Consegue uma graninha seduzindo velhinhas ricas. Seu contador, Gene Wilder (também melhor que o Broderick) descobre que Max faturaria muito mais com uma peça fracassada.
Aí eles encontram o roteiro perfeito, ''Primavera para Hitler'' foi escrito por um nazista maluco que quer limpar a imagem do terrível ditador. Max escolhe o pior diretor e o pior elenco da cidade para garantir que sua peça seja um desastre total nos palcos. Os musicais aparecem lá no final, quando a peça faz sua estreia (canções escritas pelo próprio Mel) e são números divertidos. O remake tem um final diferente e a secretária Ulla ganhou mais espaço porque ... bem, é a Uma Thurman. O filme de 1967 ganhou o Oscar de melhor roteiro original, mas o Oscar se esqueceu de Zero Mostel, que ganhou apenas uma indicação ao Globo de Ouro.
2 comentários:
Esse é o problema de refilmas clássicos!
O filme original é tão, mas tão bom que nada do que se possa fazer depois vai ficar grande coisa.
Dito isso, acho que essa refilmagem até que se sai bem (se você não quiser ficar comparando a toda hora, claro!).
Gosto das atuações dos atores e a Uma está uma delícia como a secretária loura burra!
O jovem Gene Wilder me lembrou muito alguém...
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