Esse é o filme do Almodóvar que eu mais gosto. A história é uma só mas ela não é apresentada de maneira linear. Tão pouco é dividida em capítulos como Pulp Fiction, existem flashbacks e filmes dentro do filme dentro do filme. O roteiro não deixa pontas soltas e a trama é apresentada de uma maneira que permite revelações e reviravoltas, e também a presença de novos personagens, a todo momento. E o desfecho é apenas narrado no final (?!?). Cuidado para não ficar confuso na primeira metade do filme.
Você é aquele cara que gosta do Pedrinho, gosta de homi pelado, de homossexo e de Gael García Bernal, ok, pra você, MÁ EDUCAÇÃO (2004) já virou cult.
Enrique é um diretor de cinema. Ele recebe a visita de um amigo de infância, Ignacio (Bernal 1), é o primeiro encontro deles em 16 anos. Ignacio diz que é ator e lhe mostra um roteiro que ele mesmo escreveu. Parte do roteiro é baseada na infância dos dois, num colégio administrado por padres católicos. Aí entramos no tal roteiro.
O travesti Zahara (Bernal 2) tenta assaltar um cara bêbado (de longe, o cara mais gostosão do filme) e descobre que ele é Enrique, sua primeira paixão. Então Zahara barra Ignacio decide ir atrás do padre que o molestou no colégio para fazer chantagem. Aí a gente vai parar no tal colégio, com Ignacio, Enrique e o tal padre que é apaixonado por Ignacio.
De volta para o presente, e no mundo real, Enrique diz que adorou o roteiro. Mas ele tem uma pulga atrás da orelha. O tal rapaz não lembra muito o Ignacio garotinho. Se esse cara não é o Ignacio, quem ele é? E o que aconteceu com o verdadeiro Ignacio? Essa é a trama da segunda metade do filme, com longos flashbacks.
2 comentários:
Este também é o meu filme favorito do Almodóvar, assim como amo o Bernal! E você acertou: este filme, para mim, já é cult há muito tempo!
Obs.: o Gael dá um travesti lindo!
Ótimo filme mesmo!
Esqueci de como era a cara do ator que fez o Enrique. Achei mais que a cara dele: Alberto Ferreiro em Nido (2001)
https://pbs.twimg.com/media/CLu7Pz1UsAE6itv.jpg
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