Meu filme de ficção científica favorito é uma verdadeira odisseia, um épico filosófico sobre a origem e sobre o futuro da humanidade. É poesia pura. Mas se você nunca entendeu nada a respeito de 2001 UMA ODISSEIA NO ESPAÇO (1968), dê uma olhada no livro de Arthur C. Clarke. O livro foi escrito ao mesmo tempo que o roteiro e explica muitas coisas. O livro e o filme se completam. Os efeitos especiais, vencedores do Oscar, ainda impressionam, como eles fizeram aquilo em 1968? Você vai querer saber.
O filme tem 149 minutos de duração e um total de 88 minutos sem diálogo algum na tela. O primeiro diálogo só aparece depois de 25 minutos de filme, e também não há diálogos nos últimos 23 minutos.
O filme começa na ''aurora do homem'', mostrando um proto humano chamado Amigo da Lua (no livro). Ele é o cara que passa a mão barra pata no estranho monolito negro e se torna inteligente. Essa sequência termina com um osso caindo e de repente temos um satélite espacial na tela. É a sequência de transição mais incrível da História do cinema. Agora estamos no ano de 2001 (ok, o ano não importa, mas todo mundo no filme usa tablets !!!) e um monolito negro foi descoberto enterrado na Lua. Ao ser exposto, ele começa a transmitir um sinal. Ele está se comunicando com o sistema de Júpiter. Algum tempo depois, uma missão espacial é enviada até o local. O computador de bordo, HAL 9000, vai fazer de tudo para cumprir a missão, até matar os astronautas se for necessário.
O filme barra livro ganhou uma sequência, ''2010 o ano em que faremos contato''. Esse livro barra filme explica tudo, qual é a função do monolito em Júpiter, o que aconteceu com Dave Bowman e com HAL ... embora seja interessante, é também um tanto chato. Outros dois livros surgiram na sequência, 2061 e 3001, mas apenas 2001 vale uma espiada barra lida.
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