6.2.15

em cartaz - O JOGO DA IMITAÇÃO


Foi exatamente como foi dito. Nada de cenas de homossexo, a sexualidade do personagem não importa para a trama (durante boa parte do filme), quem não conhece a história de Alan Turing vai ficar chocado e vai deixar o cinema. Sua preferência sexual só é revelada na segunda metade do filme. E, como foi dito, o filme termina antes do grand finale. Como qualquer outro filme biográfico, O JOGO DA IMITAÇÃO traz aquelas legendas no final, revelando o que aconteceu com o personagem após a última cena. Isso é meio chato, porque temos um final feliz e um outro final não muito feliz.


- Eu vou tentar ctrl, alt e del.


A Segunda Guerra já está rolando quando Alan Turing (Benedict Cumberbatch está ótimo) vai parar num projeto que está tentando decifrar o código das transmissões nazistas. São várias as pessoas envolvidas nessa missão quase impossível, e Alan começa a imaginar uma máquina que pode fazer vários cálculos por minuto, decifrando o código em menos tempo (sim, um homocara inventou o computador). Como todo gênio que se preza, Alan não se dá muito bem com humanos. Ele monta uma equipe, mas ninguém gosta dele. Keira Knightley faz parte do time, e ela o ensina a ser mais amigável com o pessoal. Essa é a parte central do filme, o relacionamento de Alan com sua equipe. O filme também traz flashbacks de Alan na escola, onde ele conheceu seu primeiro homo-amor. Com oito indicações ao Oscar, esse filme complica as coisas, estou torcendo por vários indicados e é impossível dar um Oscar pra todo mundo. Não importa o resultado da cerimônia, vou ficar chateado no final.













FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: the imitation game
ANO: 2014
PAÍSES: eua, reino unido
DURAÇÃO: 114 min
DIRETOR: Morten Tyldum
ELENCO: Benedict Cumberbatch, Keira Knightley, Matthew Goode, Charles Dance e Mark Strong.
ESTREIA BR: dia 5 de fevereiro de 2015
PRÊMIOS: indicado para 8 Oscars (melhor filme, ator, atriz coadjuvante, diretor, roteiro adaptado, edição, desenho de produção, trilha musical)

2 comentários:

Latinha disse...

E pensar que toda a computação depende de um homocara!

Turing é muito importante para a Ciência da Computação, desconhecido de muitos até então, também pouco se sabe sobre sua homossexualidade. Apesar de tudo o que ele fez, os caras o submeteram a um castração química...

Só em Dez/2013 que ele foi "perdoado" pela condenação por homossexualidade.

Luis disse...

baixei e assisti em casa, nem sabia que ainda nao tinha estreado aqui no brasil.
achei simplesmente fodastico esse filme. muito sensivel a questao da sexualidade dele. mesmo nao tendo homosexo, eu curti. ha uma outra cinebiografia do Alan. acho que eh Breaking the code de 1996.