OPERAÇÃO SOMBRA - JACK RYAN

Eu estava com um pouco de medo, este é o primeiro filme de Jack Ryan desde 2002. De lá pra cá o cinema de ação adotou novas fórmulas. Pintou um certo Jason Bourne que mudou o jeito de ser até do James Bond. Eu não queria que Jack Ryan seguisse por esse caminho. Ele sempre foi o tal ''cara comum'' que se vê no lugar errado e na hora errada, os problemas o procuram. Bem, infelizmente, existem coisas do tipo Bourne neste novo filme, Ryan é um ex militar, ele sabe lutar, já pegou numa arma, ainda não matou ninguém mas, ainda bem, não tenta ser James Bond. Ele ainda é o pobre analista da CIA que foi jogado sem querer no meio de outra crise internacional, típico do personagem. E como Chris Pine é muito mais novo que qualquer Ford barra Baldwin barra Affleck antes dele, este é um filme de origem.

ESTA É SUA MISSÃO CASO DECIDA ACEITÁ-LA

Jack estudava em Londres quando aconteceu o 11/9, ele se alistou e foi pro Afeganistão. Aí ele sofreu um grave acidente. Durante sua recuperação, ele conheceu sua futura esposa, a dra Cathy (Keira Knightley). Por enquanto, eles apenas namoram, e Jack esconde de Cathy sua verdadeira profissão (vemos a mesma coisa com Ben Affleck em ''a soma de todos os medos''). Jack recebe a visita do misterioso Thomas Harper (Kevin Costner), um agente da CIA, que acredita no potencial do rapaz e lhe dá uma força sempre que possível. Como analista da CIA, Jack descobre algo estranho na conta de um cara chamado Cherevin (Kenneth Branagh, que também dirige o filme, dá uma de ''vilão de James Bond'', não gostei). O rapaz mente para a namorada e vai até Moscou para fazer algumas investigações. Chegando lá, surpresa, alguém quer matar Jack. Harper aparece para ajudar e Cathy entra no meio da trama complicando tudo (namorada do herói, você já sabe né?). O filme tem cenas de ação que são legais, o clímax em niuiorqui foi um show. Mas não é um Jack Ryan memorável. ''Jogos patrióticos'' ainda é o meu favorito.

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