REPLAY - CARRIE, A ESTRANHA

Me lembro muito bem de quando vi o filme pela primeira vez na locadora. A capa do vhs estava em chamas, e ele estava na seção de filmes de terror. Então, o que há de tão estranho nessa tal de Carrie? Eu queria saber. Era um filme de terror, mas não estava me assustando. Eu estava apenas preocupado com a personagem principal. Quando chegou a cena do balde, Carrie enlouqueceu e eu não a culpei por isso, sim, mate todos eles garota! E agora dê um jeito na sua mãe, isso, valeu, u-hu. E no final, o primeiro, o único e o último susto do filme.

Anos depois, eu li o livro, e alguns anos depois, eu revi o filme em dvd. Naquele ano (2001) a MGM estava com uma promoção, compre 3 filmes e ganhe mais um. Você podia escolher o quarto filme, e assim ganhei CARRIE, A ESTRANHA de graça pelo correio, com o clássico poster em chamas. Foi aí que notei que o filme usava muitos diálogos do livro, mas o final do livro era outro, um pouco mais calmo. Ainda assim, gostei de ambos.

Uma coisa chata sobre o filme. A canção tema de Carrie (que sempre toca quando alguém está sendo simpático com ela), olha só, aquilo me irrita. E eu ainda não sei por que aquela professora (que era amiga de Carrie) estava no meio da multidão, no baile, rindo da garota como todo mundo. Ou será que Carrie imaginou isso?

Uma curiosidade sobre o filme. O garoto da bicicleta, que xingou Carrie e depois levou um tombo, é sobrinho do diretor.

Uma curiosidade sobre mim. Sem maiores explicações, Carrie começou a sangrar (não sei por onde) no chuveiro. Mais tarde, ela descobre que o sangramento é normal, acontece com todas as mulheres. E foi assim que eu aprendi, junto com ela, naquela cena. E também fiquei horrorizado. Caramba, ainda bem que sou um menino ...