É isso aí, resolvi trocar meus dvds do HP por blues. Isso é meio chato porque a) Eu adoro as caixinhas que comprei em 2002 e em 2003 e a caixa do blu é simplória demais e b) Não estou comprando a edição definitiva que vem com 3 discos. A ideia é deixar toda a coleção com a mesma cara, e eu estou apenas substituindo os cinco primeiros filmes. Se eu comprasse as caixas, teria que comprar todas as oito. Mas o legal é que a) Os extras da "pedra filosofal" estão todos abertos no blu-ray, no dvd era preciso passar por um joguinho bobo para desbloquear cada extra e b) Tem o lance do agá dê. No momento, você consegue encontrar cada um dos filmes, em blu, por 40 mangos. Quando o blog nasceu, o primeiro HP que pintou por aqui foi o sexto (em cartaz em 2009), logo, nunca comentei os filmes anteriores (2001-2007) com notas e tudo o mais. Vou fazer isso agora, me aproveitando da coincidência numérica. Semana passada, vi os dois primeiros filmes.
HARRY POTTER E A PEDRA FILOSOFAL
Eu não via um filme com crianças, assim tão mágico, desde que Spielberg se "aposentou", de repente, você volta aos anos 1980. Ora, mas é o Chris Columbus, o pupilo do Spielberg, não havia como dar errado. E tem também o orçamento monstruoso e um livro famoso. O filme já começa com um clima meio épico do tipo "olha para mim, vou render vários filmes no futuro". Harry descobre que é um bruxo e, no filme, ele tem 24 horas para digerir tudo, nós temos poucos minutos, Hogwarts, Voldemort, Beco diagonal, é muita coisa, e o filme acaba prendendo você, é um mundo novo, literalmente, e tudo é fascinante.
Meia hora de filme, e já estamos no trem. Hermione aparece e não tem uma boa primeira impressão de seu futuro marido. Emma Watson está muito engraçadinha e, desde o primeiro filme, já prova que é uma excelente atriz. As crianças carregam o filme todo nas costas, seria bem legal se parassem de crescer por alguns anos. Aprendemos as regras do Quadribol e vemos uma partida, todas as aulas em Hogwarts são interessantes, voando em vassouras, feitiços... poções é um saco, mas o Snape como vilão é dez. Surge o Trasgo e um momento bem tocante na frente do espelho de ojesed. A capa de invisibilidade é uma das relíquias da Morte e ninguém sabe. A cgi comete algumas gafes, muito Neville digital nesse filme e um centauro na escuridão, para não entregar o truque. Uma hora e quarenta minutos, chega de escola, a tal da pedra finalmente aparece e uma nova aventura tem início, no estilo Indiana Jones (hello Spielberg). Voldemort tem um nariz no meio do rosto mas a gente nem liga. O cara foge no final, mas ainda assim, o filme tem um começo, um meio e um fim, funciona muito bem sozinho.
Nos extras, cenas deletadas. Sentiu falta de alguma página do livro?
Alunos com chapéu pontudo? A moda morreu neste filme.
HARRY POTTER E A CÂMARA SECRETA
O primeiro filme estreou nos cinemas e as filmagens do segundo começaram logo em seguida. O elenco só teria uma folga, de um ano, após as filmagens deste filme. E muita coisa aconteceu entre os dois filmes. De cara, a gente encontra um Harry mais velho, a voz do Rony também mudou. Draco Malfoy é o mais alto da turma. Daniel também melhorou bastante como ator. O elfo Dobby impressiona, de repente, ele usa a palavra "escravidão" (nem tudo são flores nesse admirável mundo novo), os livros tocam nesse assunto mas a coisa não vai longe, para os filmes é um assunto proibido.
Aí pinta o carro voador (hello Spielberg 2), a apresentação da família Weasley, Lúcio Malfoy, um ótimo vilão, e os feitiços ganham um efeito fumacinha saindo das varinhas. Há muitas cenas panorâmicas do castelo, a "câmera" sobrevoa as torres e desce até o chão, ou entra por alguma janela. Desta vez, vemos muito mais de Hogwarts. Diabretes levantam Neville do chão pelas orelhas (difícil de engolir essa) e Emma Watson está afiada, aparece bastante e fala pelos cotovelos. O trio investiga um mistério no estilo Scooby Doo e faz um trabalho excepcional de detetive.
Maggie Smith também está incrível como sempre, ganha mais espaço na trama e tem seu grande momento quando toca num assunto bem delicado na frente dos alunos, a câmara secreta e bruxos que são filhos de trouxas. Vemos mais uma partida de Quadribol, muito mais emocionante que a do filme anterior. O primeiro duelo de varinhas da franquia e a primeira espiada no escritório do Dumbledore. Tem de tudo neste filme, até uma Hermione gatinha. O ataque das aranhas, um Hagrid adolescente duvidoso (na escuridão também), a câmara secreta tem um visual incrível, num determinado momento Dumbledore parece estar falando sobre a Sala Precisa. E a fênix chorando? Que fofo.
Foi uma ótima adaptação. Rowling não queria mudanças na trama. Uma horcrux foi destruída nesse filme e ninguém sabia disso na época. E quando Lúcio tenta atacar Harry no final... eu não sei, acho que ouvi um "Avad..." saindo da boca do cara, será?
Há uma cena adicional no final dos créditos.
4 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: HP and the sorcerer's stone
ANO: 2001
PAÍS: reino unido, eua
DURAÇÃO: 152 min
DIRETOR: Chris Columbus
ELENCO: Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson
PRÊMIOS: indicado para 3 Oscars (direção de arte, figurino, trilha musical)
TITULO ORIGINAL: HP and the chamber of secrets
ANO: 2002
PAÍS: eua, reino unido, alemanha
DURAÇÃO: 161 min
DIRETOR: Chris Columbus
ELENCO: Daniel Radcliffe, Rupert Grint e Emma Watson
Também gosto muito de Harry Potter, tanto dos livros quanto dos filmes. Fiz, sozinho, uma semana Harry Potter, agora quero fazer com amigos. Também ouvi o Lúcio pronunciar avad no final do segundo filme, rsrsrs
Quando pareceu q Dumbledore falou da sala precisa?
oi fernando
dentro da casa do Hagrid, para o Harry e para o Rony, antes de sair com o ministro da magia
Postar um comentário