MARATONA HARRY POTTER (e a desordem da fênix)

E este é o final, agora tenho todos os filmes em blu, e cada um deles já ganhou uma postagem no blog. A ORDEM DA FÊNIX é o HP-livro favorito do Daniel Radcliffe, e o meu também, mas o filme... 

Então tá, é a segunda guerra bruxa, tempos sombrios. E boa parte do filme se passa durante a noite, ou numa sala de aula muito mal iluminada. Dá para contar nos dedos o número de cenas diurnas nesse filme. 

O filme começou, Duda está ridículo. Não convence como adolescente nem como valentão. Danny está mais magro, cabelo curto, mais atraente. Mas seu patrono está sem forma. Opa, olha só, é o livro sendo jogado numa trituradora. Harry entra na casa da família Black, mas Sirius só revela que a casa é dele no natal. Monstro aparece numa cena bem curta, a sra Black, no quadro, nem recebe atenção. Vemos o ministério da magia pela primeira vez e, olha só, tem a iluminação de um calabouço. É estranho, o figurino dos bruxos mudou, eles agora se vestem como trouxas. Até o Voldemort aparece de terno.

Sirius acompanha Harry até a estação, mas agora ele é um cão de verdade, não é mais digital, ou um boneco, e está bem diferente.

Rony foi jogado num canto do filme, fala pouco, aparece pouco. Gostei da Luna. Mas não gostei da Umbridge, a personagem está lá, mas o físico não combina (quem já teve uma professora com cara de sapo, sabe do que estou falando). Sirius aparece na lareira, um efeito especial completamente diferente do filme anterior (supondo que ele esteja usando o mesmo tipo de feitiço). Sem Dobby no filme, Neville encontra a sala Precisa sem querer. Por que estão dizendo que Voldemort matou Cedrico? Foi o Pettigrew! Já estamos no natal? A passagem do tempo não está muito clara nesse filme. 

E chegamos no famoso beijo, aquele cujo ensaio durou 14 minutos, aquele cuja gravação durou 40 minutos, o beijo mais documentado da década, na internet, fotos vazavam.

Azkaban aparece, bela prisão. Malditos jornais flutuantes, estão por todo o filme. Agora a franquia diz que foi Belatriz quem torturou os pais do Neville? Decidam de uma vez. Não vamos contratar gente nova, Cho será a dedo duro da turma. 

Argh, Grope tenta parecer real mas fica grotesco. Cena legal, do primeiro filme, Snape entra nas lembranças do Harry. Finalmente, Snape, um tanto esquecido, ganhou mais espaço. Mas o Harry está usando a mesma roupa do terceiro filme (ele não pode comprar roupas novas com a grana dos pais?). Cadê o pântano portátil? Jogar foguinhos na Umbridge, que bobagem. 

Os centauros são legais (um deles, que deveria ser professor em Hogwarts, nem sequer está no filme). Umbridge é levada pelos centauros e o filme se esquece dela (ela aparece no final, num jornal flutuante, como se nada tivesse acontecido). Esses jornais estão tentando tapar alguns buracos, chega a ser irritante, tem mais jornal do que filme. 

Helena Bonham Carter dá um show, como sempre, nasceu para ser má na tela grande. Por que ninguém leva em consideração o fato do Voldemort ser um mestiço? Batalha no ministério, muita coisa ficou de fora. Estrago na sala das profecias, legal. Luna e Harry ouvem vozes no portal e Sirius leva um avada kedavra antes de atravessar o véu.

Então, ele morreu mesmo. No livro, não fica claro que tipo de feitiço atingiu Sirius. Mas o livro nos dá a ideia de que aquele portal te leva ao mundo dos mortos. Para mim, aquilo era uma ponta solta no livro, achei que Sirius voltaria antes da batalha final no último livro. Mas que tipo de morte @#%$& foi essa afinal?

Melhor momento, Voldemort versus Dumbledore. O professor está usando uma das relíquias da morte e ninguém sabe. No livro, Dumby tem uma longa e séria e reveladora conversa com Harry no final. No filme, o papo dura poucos segundos. Conversam sobre a profecia, mas não sobre Neville. Esse é um filme que deveria ter sido dividido em duas partes, está muito mais mastigado que o filme anterior. Ou poderia ter tido 180 minutos de duração, eu não me importaria. O blu traz cenas estendidas nos extras, nenhuma delas faz falta no filme.