E é por isso que eu prefiro ir ao cinema desacompanhado, ninguém respeita as minhas regras, nunca me diga "vai dar tempo, tem uns 10 minutos de trailers antes do filme começar", fóquiu, eu tenho que estar lá antes do apagamento das luzes (essa palavra existe?).
Nunca foi fácil marcar qualquer compromisso com o R1, ele sempre se atrasa. Então marquei um cinema levando em conta sua maldita mania. E aí, surpresa, ele apareceu na hora certa. Entrei no carro e lhe disse que ainda tínhamos um tempinho sobrando antes do filme. Ok, vamos visitar um amigo meu e ver se ele quer ir também, ele me disse.
O tal amigo, R2, morava do outro lado da cidade. Levamos um tempão para encontrar a casa, o R1 se esqueceu do local exato. R2 tinha 19 anos e era bonitão, parecia um jovem David Boreanaz, uau, hoje ele deve ter 32 anos. R1 nos falou de outro amigo, não me lembro do nome, que morava do outro lado da cidade, e que poderia gostar de ver o filme também. Atravessamos a cidade novamente, cortando caminho pelo centro desta vez. O amigo topou e entrou no carro. Agora a gente ia ver o filme. Ah, santa criança inocente Bátima, eu só pensava no filme, enquanto isso rolava o maior clima dentro do carro.
Trocando olhares pelos espelhos, o R1 e o R2 estavam combinando algumas coisas em silêncio. R1 estacionou o carro. Por que a gente parou? eu perguntei. Vamos dar um pequeno passeio, ele disse.
Eu e o R1 saímos do carro, deixando o R2 e o novo amigo do R1 lá dentro, ambos no banco de trás. Quando virei o pescoço pela última vez eles já estavam tirando a roupa um do outro.
Eu disse pro R1 que a gente tinha que se apressar mas, depois de 20 minutos caminhando pelas redondezas do cemitério do centro da cidade, voltamos pro carro e ele não estava mais lá.
R1 ficou louco, havia deixado a chave do carro lá dentro. R2, na certa, estava a caminho de algum motel.
Fiquei na rua aguentando os rosnados, resmungos, palavrões e maldições do R1 por longos minutos até que o R2 finalmente apareceu com o carro. Eles haviam ido até uma rua mais deserta e escura para "consumar o ato". E eles queriam mais. R2 disse: me leve de volta pra casa.
Nós deixamos o R2 e seu novo amiguinho em sua casa. O "sexto sentido" ia começar em 40 minutos. R1 disse: meu amigo R3 talvez queira ir com a gente. Eu protestei. Ele disse: coitado do R3, ele trabalha tanto, nunca tem tempo para um cinema, ele vai gostar muito do convite...
R3 era o famoso R3, o homocara mais conhecido e desejado da cidade. R1 tinha um plano secreto, chegar no apê do R3 com um "presente" nas mãos, EU.
CONTINUA...
Nunca foi fácil marcar qualquer compromisso com o R1, ele sempre se atrasa. Então marquei um cinema levando em conta sua maldita mania. E aí, surpresa, ele apareceu na hora certa. Entrei no carro e lhe disse que ainda tínhamos um tempinho sobrando antes do filme. Ok, vamos visitar um amigo meu e ver se ele quer ir também, ele me disse.
O tal amigo, R2, morava do outro lado da cidade. Levamos um tempão para encontrar a casa, o R1 se esqueceu do local exato. R2 tinha 19 anos e era bonitão, parecia um jovem David Boreanaz, uau, hoje ele deve ter 32 anos. R1 nos falou de outro amigo, não me lembro do nome, que morava do outro lado da cidade, e que poderia gostar de ver o filme também. Atravessamos a cidade novamente, cortando caminho pelo centro desta vez. O amigo topou e entrou no carro. Agora a gente ia ver o filme. Ah, santa criança inocente Bátima, eu só pensava no filme, enquanto isso rolava o maior clima dentro do carro.
Trocando olhares pelos espelhos, o R1 e o R2 estavam combinando algumas coisas em silêncio. R1 estacionou o carro. Por que a gente parou? eu perguntei. Vamos dar um pequeno passeio, ele disse.
Eu e o R1 saímos do carro, deixando o R2 e o novo amigo do R1 lá dentro, ambos no banco de trás. Quando virei o pescoço pela última vez eles já estavam tirando a roupa um do outro.
Eu disse pro R1 que a gente tinha que se apressar mas, depois de 20 minutos caminhando pelas redondezas do cemitério do centro da cidade, voltamos pro carro e ele não estava mais lá.
R1 ficou louco, havia deixado a chave do carro lá dentro. R2, na certa, estava a caminho de algum motel.
Fiquei na rua aguentando os rosnados, resmungos, palavrões e maldições do R1 por longos minutos até que o R2 finalmente apareceu com o carro. Eles haviam ido até uma rua mais deserta e escura para "consumar o ato". E eles queriam mais. R2 disse: me leve de volta pra casa.
Nós deixamos o R2 e seu novo amiguinho em sua casa. O "sexto sentido" ia começar em 40 minutos. R1 disse: meu amigo R3 talvez queira ir com a gente. Eu protestei. Ele disse: coitado do R3, ele trabalha tanto, nunca tem tempo para um cinema, ele vai gostar muito do convite...
R3 era o famoso R3, o homocara mais conhecido e desejado da cidade. R1 tinha um plano secreto, chegar no apê do R3 com um "presente" nas mãos, EU.
CONTINUA...
8 comentários:
Sim, ainda estou usando nomes reais, ou quase isso... mas tudo bem, não tenho mais contato com o Regi, Rafa e Ric...
aposto que no final das contas você nem assistiu ao filme.
Até você passou pelo Ric.... Quem em judcity não passou pelo R3 levanta a mão!
Ah, ia esquecendo, não sou o R do post. Sou o que mora próximo, que te encontrou na rua, lembra....
oi rafael
não vai me dizer que o Ric ainda tá por aí com essa bola toda. estou por fora do meio gay de jundiai há quase 9 anos...
MOAR
Conheci a bola toda do Ric a uns 4 anos atras... mas convenhamos ele tem bola pra muito jogo ainda!
Eu tbm gosto de ir sozinho por causa disso.
Tinha um amigo ke so chegava 5 minutos antes e ainda tinha ke comprar ingresso e pipoca.
E eu kerendo matar ele...
Você marcou o pra ele te pegar 10 horas antes do filme? Eu fiquei aqui imaginando você louco dentro do carro pensando em chegar no cinema e tudo dando errado.
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