Já é cult! Começa bem devagar, aí fica estranho, e um pouco mais estranho, depois fica perturbador e depois... é quase um filme de terror barra suspense. É tipo "os sapatinhos vermelhos (1948) encontra "a hora do pesadelo". Tem também um pouco de "psicopata americano", uma vez que, ao ver o filme pelos olhos de Natalie Portman, a gente fica sem saber o que é real e o que é delírio. Se prepare para esse filme, é um daqueles que causam um certo impacto psicológico na gente (quando visto pela primeira vez).
NATALIE, SOLTANDO PENASNina é uma garota assustada que quer se tornar uma grande bailarina, ou talvez esteja apenas vivendo o sonho de sua mãe, que não pode mais dançar. Com a ajuda de um sádico professor ela descobre que precisa desenvolver uma certa agressividade, dentro e fora dos palcos. Ela começa a mudar sua vida, não necessariamente para melhor, e aí, por conta do stress (será?) surgem estranhas visões que a deixam abalada. E bota stress nisso, para Nina só existe a perfeição. Cenas deconfortáveis desnudam o universo do balé revelando o sofrimento físico dos dançarinos, enquanto Nina se perde dentro de sua própria mente, se desligando do mundo real. O final... é perfeito. O blu-ray tem extras legais e um dvd na caixa (mais um presente para o meu amigo que recolhe meu "lixo") com um único making of. Esse filme merecia um lançamento mais caprichado.
3 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: black swan
ANO: 2010
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 108 min
DIRETOR: Darren Aronofsky (réquiem para um sonho, o lutador)
ELENCO: Natalie Portman, Mila Kunis, Vincent Cassel, Barbara Hershey e Winona Ryder
PRÊMIOS: Oscar de melhor atriz
Filme simplismente fantástico.
A evolução da personagem da Natalie é uma obra de mestre.
á muito que não assitia a um filme que me fizesse grudar os olhos no telão, de apertar os bancos do cinema com as mãos nas cenas mais tensas.
É o tipo de filme que vc precisa assistir acompanhado (amigo, namorado...) para sair da sala do cinema, tomar um café, acender um cigarro e discutir noite a dentro.
Esse filme teve uma fama estranha. Gostei razoavelmente.
É que depois que você assiste Persona e A Professora de Piano fica difícil achar algum filme sobre loucura feminina e sadismo com mesmo patamar. Cisne Negro foi conservador mascarado de liberal, assim como O Lutador, também do Daren Aronofsky, muito ao contrário dos dois citados acima. Por isso achei um pouco frustrante.
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