2.2.10

NINE

Ah , mas esse musical tem glamour sim, só não tem um bom roteiro. De fato , sem as musicas teríamos um filme bem curto, porque não acontece muita coisa nele. Os números musicais são longos e todos eles não passam de momentos de reflexões de algum personagem, normalmente Guido Contini (Daniel Day-Lewis), ele está para fazer seu nono filme e tudo já está pronto, menos o roteiro, o cara está sofrendo de um apagão criativo e resolve enrolar a todos enquanto pensa em algo para escrever. Então ele pára pra pensar, temos flashbacks e uma canção. Uma das músicas ajuda a gente a entender o drama de sua esposa abandonada em casa, mas nem todas ajudam a história a avançar.

O ELENCO VAI CANTAR PARA VOCÊ DORMIR

É como se fossem dois filmes separados, um drama bem raso e um musical, pois as músicas parecem não se encaixar no próprio filme. Na verdade elas atrasam a trama, entram em momentos "nada a ver", é como se tivessem sido jogadas ali, a esmo. O filme tem uma bela produção e belas locações também, mas a grande maioria das músicas não empolga ninguém e o roteiro não vai te levar a lugar algum.

5 comentários:

ALESSANDRO SKYWALKER disse...

FICHA TÉCNICA

TITULO ORIGINAL: nine
ANO: 2009
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 118 min
DIRETOR: Rob Marshall (chicago)
ELENCO: Daniel Day-Lewis, Marion Cotillard,Penelope Cruz,Nicole Kidman,Judi Dench, Kate Hudson, Sophia Loren, Fergie.
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 29 de janeiro de 2010
PRÊMIOS: indicado para 4 oscars - direção de arte,figurino,canção original,atriz coadjuvante (penelope cruz)

Anônimo disse...

Não é um filme de massa, é uma alegoria vibrante ao cinema italiano e 8 1/2 de Felini.

Deslumrante.

R.

Anônimo disse...

Só mostrou q é imposível fazer Fellini sem Fellini.
Prefira o original e esqueça as canções de ninar que o pastiche americano oferece.
O q mais vão estragar? Já quase vejo uma versão de la Nave Va com cara de Love Boat.

Maiara Tissi disse...

Acho que sou uma das poucas pessoas que AMOU Nine! Fui com duas amigas assistir, uma que ama musicais achou bom, mas sem muita graça e a outra ficou com sono.
Para mim foi esplêndido, a maravilha dele é exatamente esse ritmo narrativo diferente de todos os outros musicais que saíram nos últimos tempos.
Apesar de "Italy" não ter chego nem ao papel, eu senti a Itália durante todo o filme, em cada aspecto (fora, é claro, durante a muito bem colocada performance da personagem de Kate Hudson). Aparentou como uma - linda - homenagem aos velhos tempos do cinema italiano.

João disse...

Na verdade o filme inteiro enrola pra dizer que o que ele precisava encontrar mesmo era sua criança interior, há números músicais que se encaixam no filme como a música da Sophia Loren, as da Marion Cotillard, e até um pouco da Nicole Kidman, mas por exemplo, a da Fergie, que entra muda e sai calada, senão pela música, é completamente desnecessária, quem lê reviews na internet sabe que o papel dela era de uma prostituta, mas quem não leu, não vai entender onde ela se encaixa no filme, o mesmo acontece com a Kate Hudson, ela entra pra nada no filme, senão pra o Guido ser forte e não trair a mulher (mas quem não trairia a mulher com a Kate Hudson??), porém as músicas das duas foram as que eu mais gostei no filme. O que o Rob Marshall quiria passar é que Guido precisava lembrar de tudo do passado pra no final das contas encontrar a criança dentro dele, que é aquele final onda todas as pessoas que passaram pela vida dele aparecem, ele aprendeu uma coisa com cada uma delas e precisava reunir tudo isso pra voltar a filmar, isto que eu entendi com a história. O intuito do filme é uma forma de homenagear o célebre 8 1/2 de Fellini, mas, no meu ponto de vista, só pra quem gosta e entende de cinema, pq quem só vê filme por ver não consegue entender a mensagem do filme.