PARA SEMPRE CINDERELLA

O filme meio que me chamou a atenção logo no trailer. Estavam tocando 'the mummer's dance' de Loreena McKennitt, mais uma versão em live action de Cinderela e para quê? Bem, ao contrario de muitas versões do conto com atores esse filme tenta nos convencer de que a história da moça aconteceu de verdade, então nada de fadas e abóboras. Ambientado numa França medieval com uma boa reconstrução da época em cenários e figurinos o filme prova que quer ser levado á sério. É o mesmo conto que você conhece mas com os dois pés no chão, acho que muitos outros contos poderiam ganhar uma versão em filme copiando o estilo de PARA SEMPRE CINDERELLA.

ANJELICA HUSTON , MALVADA ATÉ DIZER CHEGA

Drew Barrymore é Danielle De Barbarac, filha de um homem rico que se casa novamente anos após a morte da esposa para não deixar a pequena Danielle sozinha em casa. Ele arruma uma esposa com duas filhas de mesma idade e morre ao cair do cavalo dias depois. Nem preciso dizer que a madrasta começa a tratar a moça como uma criada. Num belo dia ela conhece o príncipe da França e os dois se apaixonam. Legal é ver o artista Leonardo Da Vinci , de passagem pelo país, com a Monalisa na carruagem, bancando a fada madrinha de Danielle. E Anjelica Huston está detestável, uma versão em carne e osso das piores vilãs da Disney unidas numa só. É delicioso odiá-la. Curiosamente o filme vai além do clássico Disney (e de outras versões) e a vilã recebe o que merece no final (a cena mais engraçada do filme). O príncipe, o ator Dougray Scott, por pouco não foi o Wolverine no filme dos équismem dois anos depois, dizem que ele pulou fora no último minuto. Hugh Jackman agradece.