30 DIAS DE NOITE

Não sou muito fã de vampiros, por quê? Bem, uma das razões, e talvez a maior de todas, é que as regras vivem mudando. Luz do sol, alho, estacas, caixões... As regras costumam mudar em filmes de zumbis e de lobisomens também, mas é coisa leve. Nos filmes de vampiros, as mudanças nas regras são, muitas vezes, gritantes. Em 30 DIAS DE NOITE, temos uma regra clássica presente, luz do sol. Nada de banhos de sol para essa turma. E nada de capa, caixão, alho, medo da cruz... Os vampiros desse filme quase não são vampiros, são seres que temem a luz do sol e que se alimentam de humanos, apenas isso, e é o suficiente para gerar o maior terror.

ELES NÃO USAM BLACK TIE

Em uma pequena cidade no Alasca, uma vez ao ano, os moradores passam 30 dias seguidos sem sol. Quer dizer, eles estão beeeem no norte do planeta, mas não fica tão escuro, não é exatamente uma noite. Mas é o suficiente para os vampiros com solarfobia (isso existe ou acabei de inventar?), eles acabaram de chegar na cidade e vão realizar o maior banquete. Josh Hartnett (ainda procuro por seu sex tape) lidera um grupo de moradores que estão devidamente escondidos, tentando sobreviver. Baseado numa HQ, o filme consegue ser bem claustrofóbico em alguns momentos. Também tem uma cena bem legal onde vemos a cidade pelo alto, durante o ataque dos vampiros, muito sangue na neve. O final é meio chatinho, se arrasta no drama. Mas a maquiagem é ótima, nada de vampiros sedutores, os bichos são verdadeiros monstrengos. Todo filme de vampiro deveria ser assim.

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