Ryan (George Clooney, com um secretário que é o ator mais bonito do filme) viaja por todo o país para despedir pessoas no lugar de patrões que não tem coragem de fazer isso. De avião para avião ele já conhece toda a rotina dos aeroportos e odeia voltar para casa onde mora sozinho, sua família mora em Chicago e ele mal conhece a irmã que está para se casar (tem uma referência bem legal ao filme 'o fabuloso destino de Amelie Poulain' nesse casamento), sua meta é acumular muitas milhas de viagem num programa de fidelidade, apenas por acumular, assim passa pouco tempo num só lugar, ficando em casa apenas 27 dias por ano. Um dia surge em sua empresa uma moça que traçou um plano que vai fazer a companhia economizar uma fortuna em viagens fazendo seus empregados despedirem as pessoas via internet. Ryan corre o risco de ficar trancado num escritório e nunca mais pisar num avião.
"Você não vai conseguir fechar essa mala, deixe que eu carregue o vibrador, juro que devolvo"
Então Ryan resolve embarcar em mais uma temporada de trabalho, desta vez levando a moça com ele e mostrando a ela que o melhor modo de se despedir alguém é pessoalmente e não através do computador. O filme vai do drama para a comédia e volta para o drama o tempo todo. Pessoas não reagem muito bem quando são despedidas de surpresa, muitos choram, outros falam das dividas e dos filhos para criar. Enquanto Clooney meio que se apaixona pela primeira vez na vida por uma mulher que conheceu num bar e precisa decidir se está levando a vida como sempre quis, sozinho, ou se deveria tentar fazer parte da vida dos outros. É um ótimo filme para uma tarde de chuva, mas chamá-lo de vencedor do oscar de melhor filme seria meio exagerado, é um bom filme mas não revolucionário.
4 comentários:
FICHA TÉCNICA
TITULO ORIGINAL: up in the air
ANO: 2009
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 109 min
DIRETOR: Jason Reitman (Juno, obrigado por fumar)
ELENCO: George Clooney, Vera Farmiga, Anna Kendrick
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 22 de janeiro de 2010
A Academia de Hollywood, como todas as academias, não gosta de revolucionários.Gosta do óbvio, do corriqueiro, do normal (atenção, normal no sentido de"o que segue as normas")mas que o normal seja feito com qualidade, o que, nos nossos terríveis dias não vem acontecendo com muita frequência.
Eu não assisti o filme ainda mas o q mais me aborrece é que gostaria de ter pego a Sessão de 12:40 no Multiplex Bistrol 6 (Certo?)
Mas domingo a noite comecei a ter febre e acordei queimando na segunda o q viria a descobrir era uma conjutivite vindo com td.
Por mais que eu quisesse ir não surtiria boa impressão...
Espero ter uma próxima chance.
Quando eu não estiver mais de óculos escuro.
R.
Eu acho esse filme normal mas feito com qualidade
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