Então tinha esse cara com quem eu fazia sexo. Ele meteu na cabeça que a gente deveria namorar. Eu não queria. Então ele começou a fazer chantagem, ele iria contar o que a gente andava fazendo para toda a minha família. Quando uma tia veio me visitar, eu resolvi fugir do cara, eu ia deixar a cidade e ficar um tempinho na casa dela.
Ela tinha quatro filhos. Os mais velhos eram adolescentes quase que com a minha idade. O terceiro deveria ter uns 10 anos e o quarto apenas três. Eu sempre achei o Número 1 meio estranho. Anos antes, na minha casa, ele me seguia pra todo lado. Agora eu estava na casa dele. Tomando banho no banheiro dele. E ele ficava lá dentro comigo, puxando conversa, olhando pra mim durante o banho. Às vezes o Número 2, o bonitão, fazia isso também. Oh céus, viajei vários quilômetros só para corromper essa pobre família? Então tá.
Não é minha culpa se vez ou outra o Número 1 arrumava desculpas para sentar no meu colo, ou esbarrar a bunda na minha virilha... uma vez ele notou que eu fiquei excitado e não disse nada. Toda aquela esfregação tava me deixando maluco.
No domingo pela manhã, a família toda foi para a igreja bem cedo. A tia não queria me deixar sozinho em casa, então o Número 2 ficou lá comigo. Assim que todos saíram, ele pulou na minha cama.
- Uau, você dorme sem camisa.
- Na verdade, eu disse, na minha cama eu durmo completamente pelado.
Ele disse que sentia vergonha, mas como a mãe não estava em casa, ele ficou só de cuecas também e se aconchegou bem perto de mim. Nenhuma palavra foi dita, em poucos minutos já estávamos nos agarrando depois que ele foi, aos poucos, aproximando a mão da minha cueca. Foi só esfregação, mas foi com nudez completa quando tirei minha cueca e ele me imitou.
Eu voltei pra casa no dia seguinte. Aquele cara chato não me procurou mais. Anos depois, eu soube que o Número 1 se casou, antes dos trinta. Até hoje não ouvi nada sobre o Número 2 e o 3. Meu tio apareceu certo dia aqui procurando o endereço de um presídio, o Número 4 estava lá (assalto, eu acho, ele queria grana para comprar drogas).
Lembrete mental: lista de coisas para fazer caso eu volte no tempo. Matar o bebê Hitler, matar o bebê Bolsonaro, me colocar ao lado do berço do Número 4 e imitar o Marty McFly - Tá vendo essas grades? Se acostume com elas... 😎
Conto confuso. Não houve beijos? Penetração? Foi tipo gouine? Faltou detalhes, sensações, mais descrições!
ResponderExcluirMas apoiando mais contos desse tipo no blog!
Ah, eu não ando por aí carregando camisinhas e lubrificantes
ResponderExcluirHahahah eu imaginei a cena do priminho atrás das grades do berço hahahah ninguém na minha família foi preso. Não poderia imitar
ResponderExcluirTantos números... parece até que foi a família Bozonaro kkkk
ResponderExcluirAdorei o conto: picante sem ser vulgar; divertido, sem ser tolo; rápido, sem ser indiferente. A-mei!
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