Eita, que filme azarado. Prometido para 2018, adiado para 2019, passou por refilmagens, ficou no limbo enquanto a Disney (que havia acabado de comprar a Fox), decidia se o filme seria ou não lançado. E ele chegou aos cinemas no meio da pandemia, um fracasso anunciado.
O filme me levou de volta para a época em que eu colecionava HQs, eu amava esses personagens. Mas ninguém aqui usa uniformes, nem sequer temos um super vilão. Na verdade se trata de um filme de terror que tem personagens da Marvel, ninguém foi avisado, ninguém esperava por essa. E o filme tem uma péssima apresentação, você vai ficar perdido se não conhecer os quadrinhos, eles nem sequer mencionam que Illyana (Anya Taylor-Joy) é irmã do Colossus.
Não é um filme de super heróis, não é um filme de terror memorável, ele se salva porque eu tenho esse apego pelos personagens.
Após perder toda a família, Dani Moonstar vai parar num lugar que ajuda jovens mutantes a controlar seus poderes. Mais tarde ela descobre que está numa espécie de prisão, e que seu poder mutante está dando vida para os pesadelos dos novos amigos, e vários deles têm um passado trágico. Esse é outro filme que estava preparando o terreno para a chegada do sr Sinistro, o vilão secreto dessa história.
Essa é a primeira vez que eu revejo o filme desde sua estreia nos cinemas. E ele, agora que eu sei do que se trata, ficou um pouquinho melhor.
Na época, o diretor foi criticado por ter escolhido um brasileiro caucasiano para o papel de Mancha Solar (ele disse que testou dezenas de atores e muitos eram negros), o fato de Blu Hunt ser uma indígena e Anya Taylor-Joy ser norte americana não chamou a atenção de ninguém, vai entender esse povo.
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