1.8.24

💿 FILME ANIVERSARIANTE DO MÊS


Um dos meus filmes favoritos, um dos meus musicais favoritos. Walt Disney tentou comprar os direitos de "Mary Poppins" várias vezes. Quando a escritora PL Travers finalmente cedeu, ela se arrependeu, ela não gostou do filme, achou vulgar e desrespeitoso. Apesar de ajudar na produção, o resultado final não ficou como ela imaginou que ficaria. A Mary Poppins de Julie Andrews era completamente diferente da Mary Poppins do livro. No fim das contas achei isso ótimo, li o livro em 2014 e não gostei. No filme a personagem é mais agradável, não é uma babá megera que é amiga de uma vaca esquisita e prima em primeiro grau de uma cobra falante. Ok, o filme não explica de onde a moça veio, mas o livro é um caos completo, é para crianças dos anos 1930, nada precisa fazer sentido.

Indicado para 13 Oscars, incluindo Melhor filme, MP levou 5 para casa. Além do prêmio de melhor atriz, também ganhou uma estatueta pelos efeitos especiais. Walt desafiava o diretor o tempo todo, tinha ideias novas e malucas e ninguém sabia como colocar aquelas coisas na tela. Por isso, vários efeitos foram criados para esse filme. Antes de aceitar o papel de Bert, Dick Van Dyke não sabia dançar e nem cantar. Walt descobriu Andrews numa peça na Broadway e se apaixonou por ela, a Anita de "101 dálmatas" foi baseada na atriz. Mas depois de MP, ela só voltou a trabalhar com o estúdio do Mickey em 2001 ("O diário da princesa"). 

Nos anos 90 surgiu a ideia de transformar o filme num musical para o teatro. Travers ainda estava viva e furiosa, ela topou a ideia, mas não queria usar as canções do filme. Voltou atrás quando o produtor prometeu que nenhum norte americano faria parte da produção, principalmente os irmãos Sherman (compositores do filme de 1964). Mas depois que a autora morreu em 1996, a Disney assumiu o projeto ignorando todas as ordens dela, se aproximando bastante do filme. O musical estreou na Broadway em 2006.

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