Outro filme da Disney que eu vi apenas uma vez quando criança e só me lembro de não ter gostado. Ah, mas não sou apenas eu, lançado após Cinderela, ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS (1951) fez a Disney sentir um gosto bem amargo nas bilheterias.
Como tudo é apenas um sonho, esse deve ser um dos filmes mais curtos já feitos. Quanto tempo se passou no mundo real enquanto ela dormia? Uns dois minutos? Visualmente, eu achei a animação muito bonita e caprichada, toda aquela sequência da dança das cartas no final, tudo aquilo sendo desenhado a mão, nos dias atuais usariam um computador pra animar aquilo tudo.
Logo no começo, surgem aqueles trocadilhos que só funcionam em inglês, e eles estão espalhados pelo filme todo. E também a tenebrosa sequência da Foca e do Carpinteiro. Esse é um grande problema do filme, cada encontro de Alice com um ser esquisito parece um curta metragem separado dos demais, pequenas histórias com começo e fim e depois não se fala mais no assunto porque a menina seguiu em frente (e a casa do coelho? Pegou fogo ou não?). Cada curta tem uma ou duas canções, eu contei mais de 15 músicas no filme.
Então, um curta puxa o outro, não rola nenhuma explicação sobre nada, mas eu gostei do rei e da rainha no final, eles são engraçados. O julgamento de Alice também deixou o filme mais divertido, as melhores piadas estão lá. Quando a menina acorda, o filme simplesmente termina, sem cerimônias. Na minha versão em HQ a trama terminava com uma piadinha, era mais legal.
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