31.1.24

📺 Netflix - ALEXANDRE, O NASCIMENTO DE UM DEUS


Metade documentário, com comentários de historiadores, metade minissérie, com uma produção de cinema e atores gostosos. Conferi rapidinho os seis episódios porque eu amo demais essa história. Vemos Alexandre se tornando rei da Macedônia e depois partindo para cima do império Persa, governado por Dario III. A temporada toda é sobre essa época, Alexandre vs Dario. Ela não se estende até os últimos dias de Alexandre, nem sequer conta o que foi que aconteceu com os outros personagens e com o mundo após a morte do macedônio. 
Mas tá tudo bem. Faltou mencionar algumas coisinhas aqui e ali, a história ficou meio mirabolante lá no Egito, porém, foi um ótimo documentário. E ele já começa com Alexandre e Hefestion trocando carícias num lago, então a gente não reclama muito.



📺 Disney+ PERCY JACKSON E OS OLIMPIANOS ep 08


Final de temporada, uma temporada bem amena, espero que a segunda tenha um orçamento maior. A Disney precisa perceber que tem um Harry Potter nas mãos. Percy enfrenta Ares na praia e mais tarde, em dois palitos, ele pisa no monte Olimpo. No desfecho, ele encara o ladrão de raios. Alguns momentos são diferentes do livro, temos algumas novidades mas nada que seja realmente marcante. Ainda faltam diálogos bem bolados pra gente entender melhor os personagens, Annabeth não recebeu atenção alguma durante toda a temporada e tudo veio fácil demais para o Percy (parece a Rey em Star Wars). Há uma cena pós créditos, tirada do livro, mas que foi alterada também. A série deixou pontas soltas, agora só falta o D+ confirmar o segundo ano oficialmente. 





📺 Netflix - A NOITE QUE MUDOU O POP


Um delicioso documentário sobre a gravação da música "We are the world" em 1985. A intenção do Usa for Africa era arrecadar dinheiro para ajudar as pessoas com fome na Etiópia. Mas como reunir dezenas de astros no mesmo lugar? Não foi uma lista fácil de montar, a pessoa precisava estar disponível e em Los Angeles. O ensaio, a gravação da música e do vídeo clip, tudo deveria ser feito numa única noite. Faltando poucos dias para o encontro, a canção nem sequer estava pronta. Foi um grande desafio.
O doc é apresentado por alguns famosos, como Lionel Richie, Cyndi Lauper e o gostosão do Bruce Springsteen, e traz uma quantidade absurda de material da época, toda aquela noite foi devidamente documentada em vídeo. 





📺 VOYAGER 2ª temporada (parte 2)


Finalmente me deparei com uma das bizarrices de Voyager. Tom Paris (quando vai tirar a camisa?) se torna a primeira pessoa a viajar na velocidade de dobra 10, mas isso tem um custo muito alto e o final desse episódio ... foi a coisa mais bizarra que já vi na franquia. 
Temos a volta do Q num episódio com participações especiais (ah, Jonathan Frakes) e atores da Nova Geração dirigindo alguns eps. Surge um espião dentro da Voyager e os personagens encontram palhaços numa espécie de Matrix. Em um dos melhores eps da temporada, a Voyager se divide em duas dimensões e o final foi incrível. 
O final de "Tuvik" também me surpreendeu, o teletransporte uniu Tuvok e Neelix num novo ser, o Tuvik, mas ele merece morrer? No finzinho da temporada, Janeway e Chakotay finalmente quebram o gelo. E o ano terminou com a Voyager caindo numa armadilha de Seska, a capitã acabou perdendo tudo para os Kazon. Que bom que, depois desse final, não vou ter que esperar um ano inteiro pela temporada seguinte. 




 

💿 dvd - SESSÃO TRASH VOLUME 3


Baseado num curta metragem, JOE E AS BARATAS (1996) é o primeiro filme da MTV. Vemos Jerry O'Connell chegando em niuiorqui e arrumando um apê cheio de baratas falantes que se tornam suas amigas. Temos baratas de verdade, bonecos animatrônicos e até CGI (competente para 1996). O filme mistura piadas de desenho animado com um humor mais voltado para os adolescentes dos anos 90, é bobo mas diverte. Só não era muito fácil de assistir na época, o Jerry lembrava muito o meu ex e eu tava na fossa (🥺). Abandonei o seriado "Sliders" pelo mesmo motivo, e era um ótimo seriado. 



A FÚRIA DAS FERAS ATÔMICAS (1976) é um péssimo título. No original o filme se chama "A comida dos deuses" e isso faz mais sentido. O filme foi baseado num conto de H.G. Wells. Os moradores de uma ilha são atacados por animais gigantes que ficaram assim após comer uma gosma que brotou do chão (nada a ver com lixo nuclear). São vespas, galinhas, vermes e ratos. Ratos de verdade correm por cima de maquetes e levam tiros das pessoas. Pareceu real demais pra mim, são cenas que se repetem e são desconcertantes. Fui procurar por um aviso de "nenhum animal foi ferido" nos créditos e não encontrei nenhum, são os anos 70. Mas fiz uma pesquisa na web mais tarde e descobri que eles atiravam sangue falso nos animais. Foi bem bolado.



O ENXAME (1978) é a produção mais caprichada do pacote. Com Michael Caine, Katharine Ross, Richard Chamberlain e Henry Fonda no elenco. No filme, militares encontram o personagem de Caine, um entomologista, numa base militar onde todos foram mortos. Segundo o cara, um enxame de abelhas africanas assassinas (que sofreu uma mutação no Brasil e chegou nos isteites pegando carona com um furacão na América central) matou todo mundo. Agora o enxame segue na direção de uma pequena cidade que, ó céus, está comemorando seu festival anual das flores. Há flores por todo canto na cidade, enfeitando as ruas e carros alegóricos.
Enquanto militares pensam numa estratégia e cientistas tentam criar um antídoto para o veneno das abelhas, acompanhamos alguns moradores da pequena cidade num clima de novela (hey, o filme tem duas horas e meia!). As abelhas atacam a cidade, ela é evacuada, e os insetos atacam o trem que levava todo mundo pra longe. O filme mata sem dó os personagens, até as crianças. 
No final, o exército cria um desastre ambiental para dar conta de outro. Nos créditos, o filme avisa que as abelhas africanas assassinas são diferentes das abelhas norte americanas, que devem ser preservadas para o bem da nação.