Eu não tinha a intenção de ver o filme, não me conquistou pelo trailer. Mais tarde vi muita gente elogiando a animação ("a melhor animação do ano", diziam. Não, pra mim, ainda é Nimona), aà fui dar uma olhada. E, cara, o trailer escondeu muita coisa, o filme é divertido e também faz a gente chorar.
Co escrito e co produzido pelo Adam Sandler. Como personagem principal, ele faz uma voz bem irritante que eu já ouvi antes, mas consegui passar por cima disso. Afinal, sou uma das poucas pessoas no mundo que curtiu a animação dele de 2002 ("Oito noites de loucura de Adam Sandler"). Essa nova animação também tem um humor bem ácido, a classificação é de 10 anos e o filme quebra várias regras que a Disney segue, religiosamente, há décadas. É como voltar aos anos 80, com o diretor Don Bluth.
Leo é um lagarto que vive numa escola desde 1949. Quando descobre que sua espécie não passa dos 75 anos, ele entra em pânico. Leo decide fugir, ele quer ver o mundo antes de morrer. Mas uma professora substituta (eu amei essa personagem) obrigada as crianças a levarem um bichinho da escola para casa no fim de semana.
Leo acaba ajudando cada uma das crianças com seus conselhos e vai aos poucos desistindo de seu plano de fugir para a natureza, ele se apega aos alunos (uau, a paternidade fez um bem danado para o comediante).
O filme é uma daquelas amostras de originalidade barra ousadia que a gente deveria estar vendo na tela grande. A Netflix poderia ganhar um dinheiro com a bilheteria e lançar o filme no streaming um ano depois. São soluções tão óbvias e ninguém tá fazendo nada a respeito.
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