NICK OFFERMAN |
MURRAY BARTLETT (e eu chorando horrores) |
Uau, foi um episódio perfeito. Ele começa e termina com Joel e Ellie, mas há uma história no centro, com novos personagens. Ela começa em 2003, um cara chamado Bill (Nick Offerman) se recusa a deixar sua casa após a evacuação de uma pequena cidade. Ele é um daqueles malucos do apocalipse, que guarda comida e armas para o fim do mundo, e o fim do mundo realmente chegou. Bill cerca sua vizinhança, coloca armadilhas, produz sua própria comida. Alguns anos depois, um bonitão chamado Frank (Murray Bartlett) cai em uma das armadilhas e Bill decide lhe dar comida. E aí, Frank ... acaba ficando... Oh, é uma história de amor. O desfecho vai fazer você chorar. A gente não vê isso em "The Walking Dead", os humanos em TWD já deixaram de ser humanos.
E, depois de uma eternidade, finalmente voltaram a tocar no assunto do misterioso cubo que John Diggle encontrou. Eu não sei o que diabos foi aquilo, não tinha nada a ver com o Lanterna Verde no fim das contas, não rolou explicação, não serviu para nada.
No final, Flash enfrenta a versão negativa das Forças e Thawne pela última vez (até parece...). Dei uma espiada na próxima temporada, John Diggle vai voltar e ... Sendhil Ramamurthy também, não consigo fugir desse ator ... E por falar em pessoas irritantes, Damien Darhk também dá as caras no último ep desta temporada. E olha que esse foi um dos motivos deu ter parado de colecionar HQs da Marvel, eu não aguentava mais aqueles personagens que voltam à vida depois de um tocante funeral numa edição especial. O retorno do x-men Colossus foi a gota d'água pra mim. Ah, mas se prepare Alessandro, Oliver Queen estará na última temporada do Flash 🙄.
Ah, mas foi só eu falar, né? A tal da romantização. A segunda metade da minissérie muda o foco. Acompanhamos uma das vítimas de Dahmer desde o berço, é sério. O médico diz que o bebê é surdo, o garoto cresce, decide sair de casa e numa noite conhece Jeffrey. Fim da história. Nenhuma outra vítima do canibal tem uma história tão tocante a ponto de merecer ser contada em detalhes num episódio inteiro onde a vítima é o protagonista. Isso foi forçado e desrespeitoso. Mas os eps seguintes foram realmente interessantes, o foco mudou para outros personagens. A gente acompanha a vizinha de Dahmer, desde que ela começou a sentir o cheiro ruim no prédio. E depois, o pai de Dahmer, tentando ajudar o filho após sua prisão. Eu não sei como Evan Peters levou o Globo de Ouro por uma atuação tão bidimensional, Richard Jenkins (o pai) e Niecy Nash (a vizinha) são a melhor coisa na série, e eles estão incríveis.
No eps finais, Jeffrey Dahmer se torna uma celebridade, recebe cartas de fãs na cadeia e vira personagem de HQ. Enquanto isso, o sofrimento das famílias das vítimas continua, porque muita gente (até estúdios de cinema) tenta ganhar um dinheirinho com a história que chocou o país. Os últimos eps são os melhores, mas o desfecho é bem fraco, tenta comover, tenta fazer o politicamente correto, tenta respeitar, mas faz isso de uma maneira bem amadora.