Nos últimos vinte anos, vários estúdios tentaram investir em franquias, a gente viu um monte de filmes de origem, de Robin Hood a Conan. O público não se empolgou e sequências foram canceladas. A Warner queria de qualquer jeito uma franquia dos contos de Camelot (mesmo após "Rei Arthur" (2004) ter tido uma bilheteria muito abaixo do esperado), primeiro pensaram num remake do filme de 1981, depois mudaram de ideia e contrataram o Bryan Singer, mais tarde queriam ver Kit Harington no papel principal, foram várias tentativas. Em 2017, o diretor Guy Ritchie e a Warner apostaram alto em REI ARTHUR, A LENDA DA ESPADA (2017). Um filme cheio de gente famosa, Charlie Hunnam se reencontrou com Aidan Gillen (eles eram um casal no Queer as Folk original), e tinha também Jude Law, Eric Bana e Djimon Hounsou. Filme caro (175 mi, e faturou apenas 149) e ambicioso (gastaram 135 milhões só no marketing e queriam lançar o filme em IMAX), mas sem cara de épico, hey, é Guy Ritchie, temos aquele ritmo frenético de vídeo clip (o público adolescente não vai ao cinema para ter aulas de história). Com o fracasso do filme, a Warner teve um preju de 150 milhões e é claro que isso também enterrou a franquia. É difícil acreditar mas, SEIS filmes haviam sido planejados (!!!), a gente ainda estaria acompanhando a saga do rei Arthur nesse momento. Correu um boato de que o mago Merlin iria aparecer na parte dois.
Nossa não fazia ideia que eles tinham planos pra uma saga. De qualquer forma acho esse filme divertidíssimo e sou eternamente grato por ele ter me apresentado a gostosa da Astrid Berges-Frisbey
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