Em 1968, George A. Romero lançou o clássico "A noite dos mortos vivos". Em 1978, veio a continuação, "O despertar dos mortos". Em 1985, "Dia dos mortos". Nos anos 90 pintou o primeiro remake, do filme de 1968, agora em cores, e trazia algumas inovações. A mocinha não passava mais o filme todo catatônica no sofá, agora ela pega em armas e ajuda na defesa da casa. Em 2004 surgiu o remake do segundo filme, "O despertar dos mortos" virou MADRUGADA DOS MORTOS no Brasil e o filme foi dirigido pelo Zack Snyder.
A trama ainda é a mesma, pessoas presas num xópim durante uma epidemia zumbi. Diferente de todos os filmes de Romero, neste remake os zumbis não ficam cambaleando, não são lerdos, você não vai conseguir fugir simplesmente desviando deles, passando entre deles. Eu cresci com filmes de zumbis, eu via todos eles e me divertia assustando minhas irmãs. Mas o filme de 2004, com aqueles zumbis que correm atrás de você, aquilo realmente me assustou, foi uma inovação. Esse tipo de zumbi ainda existe, veja o espetacular "Invasão zumbi" ("Train to Busan", Coreia do Sul, 2016), mas fuja da continuação. No universo de Romero, vá até o quarto filme, "Terra dos mortos", de 2005, e pare por aí mesmo.
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