Metade ficção científica, metade faroeste. Não sei que tipo de filme eu esperava ver, ele segue por certos caminhos, a gente não sabe onde ele quer chegar, e às vezes ele decepciona escolhendo um caminho mais fácil, simples, ou ... enrola demais. Aposto que o livro deve ser melhor, o filme nos apresenta a personagens coadjuvantes e sub tramas, mas abandona muita coisa antes do final apressado. É como se alguém tivesse dito "Bota mais Tom e Daisy na tela e esquece os outros".
A trama se passa num planeta alienígena colonizado por humanos. A atmosfera do planeta, acredito eu, faz com que nossos pensamentos sejam ouvidos e visualizados por todos ao redor. E isso só afeta os homens. Todd (Tom Holland, opa, tem nude) é o homem mais jovem do povoado e ele ainda se lembra de sua mãe. Uma raça nativa do planeta matou todas as mulheres e agora só existem homens no pedaço (peraí, o Todd foi criado por um casal gay? Parece que sim). Aí pinta a personagem de Daisy Ridley. Sua nave caiu no planeta e ela precisa enviar um sinal para a nave mãe, que está trazendo mais colonos. Sua vida corre perigo, o prefeito (Mads Mikkelsen) quer roubar a nave e tem um sacerdote que quer sacrificar a moça. Então, Todd a leva para bem longe (sempre desconfiado porque não consegue ler os pensamentos dela), e eles começam a ser caçados. O final apressado tenta amarrar as pontas mas se esquece de algumas (o prefeito e o sacerdote tinham a consciência pesada? E o que diabos o Nick Jonas tá fazendo nesse filme?). É uma pena porque boa parte da trama é bem legal, o filme só não sabe como dizer "Tchau".
Desde que foi anunciado eu já sabia que esse filme seria uma bomba porque pra mim o ruído é simplesmente impossível de se adaptar pra qualquer mídia visual. O livro se beneficia demais da nossa imaginação. Esse pessoal se confia demais que botar uns atores famosos num filme meia boca (ou até mesmo ruim, como nesse caso) vai dar retorno...
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