em cartaz - O BECO DO PESADELO (2021)

Eu nunca vi o filme original, então não vou fazer comparações. Acho que eu deveria ter visto o filme de 1947 antes, assim saberia do que se trata. Apesar do clima sombrio, temos um drama policial, nada de terror, é um filme de Guillermo del Toro, mas não é um terror. Estamos nos anos 1940, a direção de arte impressiona e tal, mas o maior problema do filme é sua loooonga duração. É melhor ver em casa. Não vou dizer que, no segundo ato do filme, acontece pouca coisa, não é bem assim, mas ele nos passa uma sensação de quatro horas fácil fácil. Junte ao pacote seus planos de pegar o carro, sair do xópim e pegar o caminho de volta para casa, isso mata qualquer um de cansaço sugestivo (isso existe?).

B-Coop (sim, o pênis está ali, coisa rápida, não tem muito pra ver, não é o nu frontal que queríamos) chega num circo em busca de emprego. É um daqueles circos com aberrações. Ele é contratado pelo dono (Willem Dafoe) e logo faz amizade com outros artistas, Toni Collette e seu marido lhe ensinam alguns truques, e ele ajuda a jovem Molly (Rooney Mara) com seu número, e se apaixona por ela. Opa, já vai dar uma hora de filme, melhor parar por aqui. É, tudo acontece bem devagar mesmo. O filme "acorda" lá no finalzinho e traz um desfecho macabro. Hum, o filme de 1947 é trinta minutos mais curto, talvez seja mais agradável de acompanhar no fim das contas.