ERA UMA VEZ EM ... HOLLYWOOD (2019) tem um orçamento discreto, foi indicado para 10 Oscars. Eu não quis conferir na época porque não queria ver o assassinato de Sharon Tate e também porque se trata do Novo Tarantino (muito filme, pouca coisa acontecendo, eu quase dormi na sessão de Bastardos inglórios, bom, acho que dormi mesmo, não tenho certeza. Mas comprei o dvd do filme de 1978, e o dvd do Django original também). Conferir o filme de 2019 em casa, em suaves prestações, pode ser a melhor maneira pra mim. Eu quase comprei o blu porque gostei da latinha.
A gente acompanha 3 personagens. O Leonardo Dicaprio, um ator cuja carreira está por um fio. Seu dublê, e melhor amigo, Brad Pitt (Oscar de ator coadjuvante? Injustiça, ele praticamente divide o filme com o Leo), é um personagem legal de acompanhar (o Leo tá sempre pra baixo, mas gostei da garotinha que atua ao seu lado). E também temos um pouquinho da Sharon Tate de Margot Robbie. Estamos em 1969 e o Leo é vizinho do diretor Polanski, isso muda completamente a história, é como ver a morte de Hitler em "Bastardos".
Trinta e três minutos de filme e pinta o primeiro momento Tarantino, vemos os pés de Margot Robbie na cama sem motivo. Depois pinta o Bruce Lee. Até entendi a polêmica, o cara é uma prima donna, super arrogante, e ainda apanhou do Brad Pitt (!??!). O diretor gosta do Bruce Lee, por que o tratou tão mal nesse filme? Foi legal ver o Brad encarando a "família Mason" no final. No geral, eu gostei do filme. Dividir a produção em capítulos ajuda bastante, o filme tem cara mesmo de mini série.
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