Em seu livro, Crichton reuniu várias versões da história do árabe Ahmed Ibn Fahdlan (Antonio Banderas no filme) tentando montar uma trama coesa. O árabe escreveu sobre sua aventura com os vikings e esse se tornou um dos relatos mais ricos a respeito dos costumes e da cultura viking. Ele encontrou os guerreiros no rio Volga e seguiu com eles até o extremo e gelado norte, onde ajudaram uma vila que estava sendo atacada por um "mal cujo nome não pode ser dito". No filme, a trama tem pressa. Antonio Banderas dá uma de Pocahontas (acho que a sereia de "Splash" ficaria melhor), e aprende o idioma dos vikings em menos de um minuto, só observando eles. Aí, todo mundo começa a falar inglês para a sua comodidade. O famoso ator Omar Sharif aparece numa pontinha. O livro tem uma boa história, o problema do filme é que ele tenta ser um blockbuster para adolescentes (faltou um hip hop na trilha musical, você sabe que às vezes Hollywood faz isso), as sequências de batalha são modestas demais (péssima ou nenhuma coreografia) e não arrumaram tempo pra gente conhecer melhor os personagens. O final, aprovado pelo escritor, é bem fraquinho.
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