29.9.21

Disney+ WHAT IF ...? ep 08


O oitavo ep é a primeira parte do final da temporada, a história que começa aqui será concluída no nono ep juntando vários personagens. A trama até que começa legal. Nessa linha temporal os vingadores nunca pegaram o corpo do Visão. Ultron conseguiu transferir sua "mente" para o corpo do sintozóide, como havia planejado, e ativou todas as ogivas nucleares do mundo. Mais tarde, quando Thanos aparece, Ultron o mata (essa é a parte mais estúpida do ep, era para rir?) e se apodera de todas as jóias do infinito. O vilão descobre o Vigia e a existência do multiverso. Enquanto Ultron está ocupado, a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro, os últimos vingadores vivos, tentam encontrar uma forma de derrotar o robô. Parece que o último ep vai ser animal. Mas acho que dificilmente vai salvar a temporada, vimos muitos eps fraquinhos.



star+ COM AMOR, VICTOR primeira temporada

 

O primeiro pisódio começa e Victor diz que ele e Simon são diferentes. É claro que, sair do armário, é uma experiência que é sempre diferente pra todo mundo, mas o seriado praticamente pega o filme de 2018 e o estica em 10 eps. E ele não tem o mesmo charme do filme. Victor tem pais religiosos, Simon tinha pais liberais, isso nos passa a ideia de que a série vai investir muito mais no drama, vai ser uma saída do armário muito mais complicada. Porém, o seriado está em cima de um muro. De um lado do muro temos o Disney channel, e do outro temos o Disney Júnior. É, é esse tipo de seriado adolescente, insuportavelmente certinho. Tudo bem que os personagens coadjuvantes não apelam para os clichês, mas eles não chegam a ser interessantes.

Victor e sua família acabaram de se mudar para Atlanta e ele vai estudar na mesma escola onde Simon estudou. Victor não consegue assumir sua sexualidade nem para si mesmo, e logo começa a namorar a moça mais popular (sem motivo) da escola. No ep com a festa, de 16 anos de Victor, tive a impressão de que a série finalmente iria amadurecer. Mas não rolou, o seriado perde muitas oportunidades de fazer algo legal, de educar, de passar uma mensagem, de se aprofundar. Parece que está sempre preocupado em manter sua classificação +14 (que 14 é esse? o público dessa série veio dos anos 70? fala sério, heterossexo rola numa boa), e nos passa uma sensação de censura livre, evitando temas e situações mais pesadas. O ep em niuiorqui, onde Victor encontra Simon e Bram, foi legal, depois disso a série voltou pro esquema "Malhação". A série meio que pega o filme de 2018 e dá alguns passos, bem tímidos, para trás. Está morrendo de medo de ofender, ou assustar, alguém.




28.9.21

DESCAIXANDO ... MAIS VHS

Comprei mais 3 fitas, chegaram hoje pelo correio: Jurassic Park, Homem Aranha de volta ao lar e Mulher Maravilha. A impressão está incrível.
 
Ainda acho que o cara devia escrever mais coisas nas capas. O vhs do Homem Aranha tá bem vazio. Mas o poster de JP está praticamente idêntico ao original, eu adorei (''Uma aventura que levou 65 milhões de anos para ser feita'', demais).
 
Pena que o JP decepciona na parte de trás, nenhuma sinopse, nenhuma foto.
 
Desta vez, não veio nenhum papel dentro informando qual é o conteúdo da fita. Mas são rolos tão curtos que eu imagino que sejam aquelas animações toscas que a gente encontrava no supermercado.
 
A coleção tá ficando bonitona.
 

NAVEGANDO PELO STAR+


Cancelamos o D+ para aproveitar o combo "D+ + S+", foram três dias horríveis (ahhhhh). Boa parte do conteúdo do S+ não é novidade para ninguém. Temos Marvel para maiores, com "Deadpool" e "Logan". Filmes, sem censura livre, da Disney, como "Armageddon" e "Uma linda mulher". E o catálogo de filmes da Fox (a grande maioria é de filmes recentes, vi poucos clássicos, "Cleópatra", de 1963, tá no meio, você tem que caçá-los), "Alien" (todos os filmes), "Planeta dos macacos" (coleção incompleta), "Predador" (todos os filmes), "Duro de matar" (idem), Titanic ... ai ai, é a mesma história, 98% desses filmes eu já tenho em dvd. Também temos Universal, tem "Jurassic Park" e "De volta para o futuro". Na verdade, tem uma quantidade absurda de coisas que encontramos na Netflix. Logo, vou me concentrar apenas nas séries. Tem muitos clássicos da Fox como "Arquivo X", "24 horas" e até "Buffy", senti a falta de "Firefly", "Angel", "Malcolm in the middle" ... Mas temos 18 temporadas de "Family guy", 10 temporadas de "American horror story" (a décima é novidade pra mim), "Futurama" completinho com 10 temporadas, os "Simpsons" também, são 32 temporadas, as mais antigas estão com a tela esticada. Onze temporadas de "The walking dead" (mais uma preu ver), 3 temporadas de "Pose", u-hu, ainda não vi a terceira. A primeira temporada de "Love, Victor" e o novíssimo "Y the last man". Dez temporadas de "Bob's burgers", eu sempre quis assistir, vi dois eps e já estou gostando. E temos também muito conteúdo da ESPN. Esportes? Não, obrigado.

FUCK YEAH, SAM CLAFLIN




Peaky Blinders: sangue, apostas e navalhas (série de tv)

12 CENAS DE HOMOSSEXO QUE EU GOSTARIA DE TER VISTO

STEPHEN BALDWIN E JOSH CHARLES (3 formas de amar, 1994). O filme mostra muito pouco, mas mexeu com muita gente na época. Uma cena entre Stephen e Josh, sem Lara Flynn Boyle por perto, poderia condenar o filme. Baldwin disse que uma cena de homossexo foi filmada, mas foi cortada. Cadê essa cena, porra?

RUSSELL CROWE (Um caso de amor, 1994). Mesmo ano, mas esse filme estava muito à frente de seu tempo. Um viúvo tenta encontrar um novo amor, e seu filho gay, um Russell Crowe bem novinho e bonitinho, também está procurando por um. Ele encontra um rapaz, os dois começam a se pegar no quarto, mas o pai entra e interrompe os dois, argh. Russell também nos ficou devendo homocenas em "Uma mente brilhante".

MATT DAMON E BEN AFFLECK (Gênio indomável, 1997). Os dois ganharam um Oscar pelo roteiro. Recentemente, disseram que havia uma cena de homossexo entre os dois personagens no roteiro, mas eles a removeram depois de um tempo. Devia estar nos primeiros rascunhos porque não vejo espaço para ela no filme já pronto. É uma pena, nos anos 1990 a gente se imaginava entre esses dois, inseparáveis, amigos.

ARMIE HAMMER E TIMOTHÉE CHALAMET (Me chame pelo seu nome, 2017). O filme é melhor que o livro (Oscar de roteiro adaptado), mas não curti o filme, os caras não têm química, não senti o amor no ar. E o filme chegou gritando "Sou o novo Brokeback", tava todo cheio de si, na boca do povão ... mas faltou coragem na hora do sexo.

JIM CARREY E EWAN McGREGOR (O golpista do ano, 2009). Argh, esse título BR não tem nada a ver, e o livro é muito melhor que o filme. Essa produção sofreu para sair do forno, até outdoors, com o poster, eram destruídos por homofóbicos. O estúdio resolveu vender o filme como se fosse uma comédia típica do Jim Carrey, enganou todo mundo. E ainda ofendeu a comunidade LGBT quando mostrou a surreal saída do armário do personagem. Havia espaço para o romance, Ewan já foi homossexual antes, mas o filme não sabe em qual gênero quer se encaixar.

TOM HANKS E ANTONIO BANDERAS (Filadélfia, 1993). Não tem espaço no filme para uma cena de sexo entre os dois, talvez em flashbacks. Mas, em 1993, isso teria condenado o filme. Será que ainda conseguiria chamar a atenção do Oscar? Foi sacanagem o filme concorrer a seis Oscars sem ser indicado para o de melhor filme. E, pra mim, Denzel faz o personagem principal, não o Tom Hanks. 

COLIN FIRTH E NICHOLAS HOULT (Direito de amar, 2009). O filme é lindo demais, o sexo estragaria tudo? Ah, aquela bundinha ... E, antes que você diga que isso é politicamente incorreto, eu digo-te "não". Nessa idade (ele tem 20 anos no filme) eu também caçava homens mais velhos, eles são os melhores 😜.

ERIC DANE E BRADLEY COOPER (Idas e vindas do amor, 2010). É uma comédia romântica com um elenco enorme. Não rola nada entre os caras porque o filme tem um pé nos anos 90, digo, homoconteúdo afugenta o público (lembra o que rolou com o nacional "Praia do futuro" em 2014? "Você foi avisado"). Os caras estão aqui porque são um homocasal muito bonito, uma cena de homossexo entre os dois provocaria homoinfartos numa homoplateia.


CHRISTOPHER MELONI E SHILOH FERNANDEZ (Pássaro branco na nevasca, 2014). Alerta de spoiler, ah, que se dane, você já viu a imagem. Daria tudo para ver essa cena. Mas, assim que a Eva Green entra no quarto, o que tinha que rolar já rolou...

KEANU REEVES E RIVER PHOENIX (Garotos de programa, 1991). Keanu, hétero, faz homossexo por dinheiro. River, gay e apaixonado. Bem que podia ter rolado alguma coisa. O final deixa a gente de coração partido.

RUSSELL TOVEY E ARINZÉ KENE (O passado, 2016). Descaradamente, o filme é uma homoisca. Os caras passam um tempão só de cuecas. O trailer te deixa maluco. Tem essa tensão sexual ao longo do filme e a todo momento você fica achando que vai rolar alguma coisa e ... bom, a história é boa.

MATT DAMON E JUDE LAW (O talentoso Ripley, 1999). E fechamos com o Matt Damon ainda nos anos 1990 vivendo "aquele amor cujo nome não pode ser dito", e nem mostrado num filme sem que ele receba uma classificação +18 por isso. Essa postagem abrangeu três décadas, qual delas te deixou mais frustrado?
 

CAMPEÕES DE BILHETERIA (parte 7)

Com a guerra do Vietnã sendo amplamente televisionada, o tema chegou ao cinema sem nenhum patriotismo. Os filmes retratavam as consequências da guerra, gente enlouquecendo na Ásia e gente que volta para casa e enlouquece em solo americano, de "O franco atirador" a "Apocalipse now". O país começou a tratar o sexo de uma maneira mais natural nas telas, alguns filmes recebiam uma classificação +18 ou eram simplesmente proibidos em alguns países. A violência também tava pesada, "Laranja mecânica" recebeu uma classificação +18 no Reino Unido e sofreu alguns cortes para poder estrear nos isteites com classificação +17. Sylvester Stallone e John Travolta chegaram ao estrelato com "Rocky" e "Embalos de sábado à noite". Woody Allen chegou com filmes para um público mais adulto e um grupo de jovens diretores, como Steven Spielberg, Brian de Palma, John Carpenter, Martin Scorsese, George Lucas e Francis Ford Coppola, trouxeram um lucro extraordinário para Hollywood. Depois do sucesso do "Poderoso chefão", Marlon Brando ficou se achando e cobrou 3 milhões por sua aparição de 4 minutos em "Superman". Spielberg lançou "Tubarão" em 1975 e o cinema descobriu a mina de ouro que era lançar filmes nas férias de verão, "Tubarão" foi o primeiro "blockbuster de verão". George Lucas ofereceu "Guerra nas estrelas" para a Universal e o estúdio recusou, a Fox comprou a ideia, mas tinha tão pouca fé no filme que deixou o diretor ficar com os direitos do merchandising. Além de ser indicado para 10 Oscars, "Guerra nas estrelas" se tornou o filme mais visto no mundo. Ainda nessa década, surgiu o Imax, o som Dolby stereo, a Miramax e o vídeo cassete.

As maiores bilheterias da década foram: (1) "Guerra nas estrelas", (2) "Tubarão", (3) "Grease", (4) "Contatos imediatos do terceiro grau", (5) "O exorcista", (6) "Superman", (7) "Os embalos de sábado à noite", (8) "Tubarão 2", (9) "007 contra o foguete da morte", (10) "007 o espião que me amava".

Na próxima postagem (1980-1989), o renascimento do cinema atinge o seu auge. Os filmes batem recordes de bilheteria na tela grande, por conta da parceria Spielberg/Lucas, e recordes de vendas de VHSs.

25.9.21

netflix - NU (2017)


Dois motivos para ver: Marlon Wayans completamente pelado em vários momentos, e uma história de loop temporal (como de costume, não há explicação para isso, então tudo bem). Como comédia, é um filme meio fraquinho. Tem romance, mas não usa as palavras certas. A história é boa, mas o roteiro foi mal desenvolvido. O personagem principal se perde quando começa o loop temporal e segue como outra pessoa até o final (se é para ser um Jim Carrey, que seja um Jim Carrey durante todo o filme, caramba). Acaba valendo a pena pelas boas intenções.

O casamento de Marlon será no dia seguinte e ele resolve beber uns drinks antes de voltar para o hotel. Quando ele acorda, oito horas depois, está nu dentro de um elevador e não se lembra de nada. Agora ele precisa correr até a igreja. Mas o loop temporal dura apenas uma hora, e ele volta para o elevador. No começo, ele tenta sondar cada um dos personagens coadjuvantes, a cada novo looping, para descobrir quem é o responsável por aquilo. Na metade do filme, ele começa a acreditar que sua prioridade é garantir que sua noiva tenha um casamento perfeito. Mas o loop continua. Mais tarde, ele tenta descobrir o que aconteceu com ele antes de acordar no elevador. E assim, ele vai juntando as peças aos poucos, garantindo ao filme algumas surpresas. "NU" nem chega aos pés do clássico "Feitiço do tempo", mas diverte por um tempinho, é curtinho, a chuva lá fora passou e eu nem notei.




appleTV+ FUNDAÇÃO ep 01

Eu sempre quis acompanhar essa série de livros, mas não sabia por qual livro começar. Parece que o primeiro deles é de 1933. Acho que esse (caríssimo) seriado deve estar sendo bem fiel ao material original, no começo do século vinte a ficção científica era retratada de uma maneira que beirava à magia. Não haviam muitas explicações, a imaginação dos escritores voava bem alto. Nesse seriado é isso que temos, uma quase magia. E apesar de todos os avanços, ainda existe religião. É uma série sobre política e religião. Os humanos já se espalharam pela galáxia e existe um governo central, um Império, controlado por três imperadores que são clones de uma mesma pessoa. Essa clonagem imperial acontece há doze gerações. Uma moça, de um planeta bem atrasado, consegue decifrar uma equação matemática e ganha uma viagem até o planeta capital do império. O professor que a recebe está na mira dos imperadores porque ele, usando a matemática, previu que o império será destruído. Você tem que ter um pouco de paciência porque a história, e os personagens, não são apresentados logo de cara, temos o ritmo de um livro, você não sabe (ainda) o quê, ou quem, é relevante para a trama principal. Lee Pace, um dos imperadores, mostra o corpão na tela. Os efeitos especiais estão caprichados.