Ufa, até que enfim, depois um ano, e alguns meses, na espera, eis o primeiro filme da Fase 4, e ele deveria vir antes dos seriados de tv. É o primeiro filme do MCU que não vou ter em mídia física na coleção? Dane-se, eu vou comprar um disco importado (grrr). O filme é um prequel, a trama se passa após ''Capitão América, Guerra Civil'' (2016). Muitos Vingadores estão presos, o Capitão e a Viúva ainda estão foragidos. A sequência de abertura mostra a origem da personagem, completamente diferente das HQs, estamos em 1995 e não no auge da Guerra Fria (uma atualização era realmente necessária). A relação dela com o Guardião Vermelho também é diferente. Eu descobri a identidade do Treinador antes da metade do filme, mas tudo bem, deu para curtir.
Natasha está viajando bastante, tentando se esconder do general Ross (William Hurt está de volta) e ela acaba encontrando sua "irmã" Yelena (Florence Pugh) em Budapeste. Yelena é outra Viúva que conseguiu se livrar do controle de Dreykov (Ray Winstone). Segundo Yelena, a Sala Vermelha ainda existe, ainda está treinando Viúvas, e é preciso libertar todas as moças e acabar de vez com Dreykov. Elas vão precisar da ajuda do Guardião Vermelho (David Harbour), o cara que fingiu ser o pai delas quando elas eram pequenas. De certo modo, se trata de um filme família, tem espaço para comédia. Mas também é um ''Missão: Impossível'', não deve nada aos filmes do Tom Cruise, ótimas sequências de ação, lutas, espionagem internacional ... a diferença é que só dá mulheres no elenco principal. Lembra bastante outro filme do MCU, ''Capitão América: O Soldado Invernal''. A cena pós créditos traz algo que ''Vingadores: Ultimato'' ficou nos devendo, além de fazer conexões com as séries "Falcão e o Soldado Invernal'' e ''Gavião Arqueiro'', que ainda não estreou. Agora é rezar pelo multiverso, só assim a Natasha pode voltar.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: black widow
ANO: 2021
DURAÇÃO: 2h 13min
PAÍS: eua
DIRETORA: Cate Shortland (Lore)
ELENCO: Scarlett Johansson, Florence Pugh, David Harbour, Rachel Weisz, Ray Winstone e William Hurt
ESTREIA BR: 8 de julho
Não chega a ser o tapete que Atomica pisa.
ResponderExcluirTem alguma HQ solo dela que recomende e conte a história de início a fim?
ResponderExcluirA melhor parte do filme pra mim de longe foi a dinâmica familiar. A sequencia na fazenda da Rachel Weisz foi melhor do que todas as cenas de ação juntas. Concordando de certa forma com o comentário acima, o filme brilha muito mais nesses momentos dramáticos (e cômicos) do que nos de ação. Agora é só esperar pra ver o que a Val tá aprontando com a Yelena e o John.
ResponderExcluirEmbora seja um filme bastante divertido, ele é das antigas, aquele lance de trocar de rostos no estilo Tom Cruise já virou clichê, não parece um filme de 2021, vale pelo clima nostálgico (acidental).
ResponderExcluirTem um encadernado de 2016 com um arco fechado de história que é interessante. Não me lembro de outras publicações. Durante os vinte anos que passei colecionando Marvel, a Viúva se manteve num cantinho, às vezes dava as caras nas histórias do Demolidor. Quando a Yelena surgiu nas HQs eu já estava parando com a coleção, faltava espaço em casa e grana no bolso.