PÁGINAS DO PASSADO

Revista G Magazine, ed 60, set 2002
 
Resultado da enquete de julho, ''O que o homem faz numa transa que te deixa louco de tesão?". Em primeiro lugar, ''Gemer baixinho e pedir pra você curtir tudo intensamente e por inteiro''. Hein? Que coisa sem graça. ''Gritar feito louco e falar palavrões'' vem em seguida e depois vem ''Dar palmadinhas de leve no bumbum''. Outra enquete: Quais candidatos à presidência da República você acha que tem alguma preocupação real com as nossas causas? Ninguém 30%, Lula 29% ... Garotinho 7%...
 
David Beckman passou pela capa da revista Atittude, pela GQ e também foi o primeiro homem a estampar a capa da Marie Claire. George Michael disse que não é anti americano, ele está namorando um texano há seis anos. Nada de homens pelados no teatro, Alexandre Frota censurou a nudez da peça ''Good morning São Paulo''. Além de atuar nela, ele também é o produtor. Havia uma chance do ''Juizado da infância e juventude para maiores de 16 anos'' barrar a produção. Então, o próprio ator censurou a peça.
 
Madonna vai estar no novo filme de James Bond (Um novo dia para morrer), sua personagem será lésbica e ela também vai cantar a música tema do filme. Cássia Eller ganhou uma biografia, o título do livro é ''Canção na voz do fogo''. Um personagem homossexual vai aparecer na HQ do Lanterna Verde (pena que a revista usou a palavra ''Marvel'' no título da notícia. Não é Marvel, é DC).
 
Madonna, ela de novo, ganha um box de dvds no Brasil com 3 filmes: Procura-se Susan desesperadamente, Na cama com Madonna e Corpo em evidência. ''Pena'' que eu já havia comprado cada um deles em dvd separadamente. Na G Online, os internautas disseram que tamanho não é documento.
 
David Brasil traz o Ronaldinho (eca) na praia e na página seguinte, o Romário (ok) na praia também.
 
Marcos Paquim tá na capa da TPM. Luigi Baricelli vai estar na próxima novela das seis. E Fabrício Amaral deixa o BBB 2 e fica confuso com o assédio de outros homens.
 
Ensaio da capa, nada mau.
 
Cresce o número de candidatos LGBTs, a revista entrevista nove deles em cinco páginas. A entrevista com Rita Lee ganhou uma página apenas.
 
Quatro ensaios por revista? O cara no ''Replay'' é bonitão.
 
Agora temos quadrinhos. Os desenhos são ok, as histórias são fraquinhas.
 
Nunca antes filmado no Brasil, um Bukkake gay, Daniel com 50 homens. O que aconteceu com os Bukkakes? Ainda existem?
 

Disney+ HOMEM ARANHA (1994)

Finalmente no ''D+ br'' todas as cinco temporadas do Homem Aranha de 1994, minha série animada favorita do aracnídeo. O seriado nunca mostrou a origem do herói, mas adaptou muitas sagas famosas das HQs e respeitou a origem dos vilões. Várias tramas se dividiam em dois ou três eps, temos a origem do Venom, do Lagarto e do Duende Macabro logo na primeira temporada. Na segunda o Aranha encontra os X-men, ganha mais 4 braços e é caçado pelo Justiceiro. Tem Dr Estranho, Demolidor, Homem de Ferro, Dr Destino, a Madame Teia surge com a voz da esposa do Stan Lee e temos muitos clones. Naquela época, todos os heróis da Marvel estavam num só lugar.

E aqueles prédios em computação gráfica? A gente enlouquecia com aquilo. No último ep da última temporada, a Madame Teia leva o Aranha para um universo onde ele é um personagem de quadrinhos, e aí ele conhece o Stan Lee e o leva para passear de teia, como é gostoso rever esse ep. Também temos a dublagem da Álamo, só que se trata da segunda versão, que corrigiu apenas os nomes dos personagens: o ''Atrevido'' virou Demolidor, o ''Carrasco'' virou Justiceiro e o ''Lobão'' virou Wolverine.

Além do clássico seriado animado do Aranha, o D+ também trouxe na última sexta outras séries da Marvel: o seriado animado do Hulk (1996-1997), são duas temporadas bem curtas, mas tem Vingadores, Quarteto Fantástico e Mulher-Hulk, são muitas participações especiais. O seriado do Surfista Prateado (1998) teve apenas uma temporada com 13 eps mas trazia um arco fechado, contava sua origem e tinha um Galactus feito no computador, um assombro. E por fim, a primeira e única temporada de ''Homem Aranha, ação sem limites'' de 1999, que mostra o Aranha em outro mundo, a Contra-Terra. Animação e visual nota dez.

 



29.5.21

netflix - RAGNAROK segunda temporada

Seriado norueguês de 2020, um Smallville com mitologia nórdica, RAGNAROK finalmente voltou para mais uma temporada (são mais 6 eps, é muito pouco) e desta vez veio com tudo. Na primeira temporada, a magia era uma coisa bem sutil. Mas agora que Magne descobriu a extensão de seus poderes, a série volta com mais efeitos e com mais deuses. Magne precisa forjar o martelo de Thor e ele vai ter a ajuda de outras pessoas que também são deuses nórdicos encarnados (eu sabia que aquele velho era o Odin desde o primeiro ep da primeira temporada). Ao mesmo tempo acompanhamos seu irmão Laurits que está descobrindo as peculiaridades do deus Loki, sua sexualidade fluída e seus ''filhos'' bizarros. Se os rapazes desta série não chegam aos pés do Chris Hemsworth e do Tom Hiddleston, a gente se contenta com os vilões. O Vidar é lindão e adora mostrar o corpo, o filho dele também é assim. O personagem que eu mais amo nesta série é a cidade de Edda, com suas montanhas, a neblina, o fiorde ... adoraria morar lá. Eu acompanho a série com o idioma original, achei interessante ver tantas palavras (e frases inteiras) em inglês, eles estão incorporando o inglês ao norueguês. Já vi isso em filmes feitos em Israel e sei que os jovens também falam assim em Portugal. A temporada deixa muitas pontas soltas para o próximo ano. Gostaria que essas temporadas fossem mais longas...



 

 

Disney+ THE BAD BATCH episódio 5

Tá curtindo o turismo galático? Eu não. Os clones visitam outro planeta onde vão viver outra pequena aventura (que saudades da guerra). Eles estão procurando por um velho informante dos Jedi, eles precisam de informações sobre a caçadora de recompensas que está atrás da Ômega. Para conseguir a informação, eles precisam executar uma missão de resgate em troca: salvar uma criança das mãos de mercadores de escravos locais. No final eles conseguem o nome da caçadora, que a gente já sabia, e também vemos nesse ep o Wrecker com dor de cabeça (ah, finalmente). O episódio meio que vale a pena pelas referências ao Episódio VI (o filme), ele revela um segredo de 38 anos: o gênero e o nome do rancor que Luke Skywalker matou no palácio de Jabba. Precisava? Não. Mas foi interessante.



28.5.21

Disney+/em cartaz - CRUELLA (2021)

Melhor live action da Disney desde o Mogli do Jon Favreau, e consegue ser melhor porque traz uma história original. O filme arrasa nos figurinos, direção de arte e nos efeitos especiais, é preciso recriar a cidade de Londres nas décadas de 1960/70 e fazer uns doguinhos digitais. As atuações de Emma Stone e de Emma Thompson chamam a atenção. O filme funciona como um prequel para a animação de 1961 na maior parte do tempo. Tem uma cena adicional lá no meio dos créditos que mexe um pouco com o futuro, mas isso não incomoda tanto. A trama é novidade e a vilã ganha uma história de origem que não foge do material original. A atriz Glenn Close é a produtora executiva desta adaptação.


Anita, querida


O filme começa contando a infância de Estella. Ela nasceu com um cabelo de duas cores e sofria bullying na escola por ser meio diferente, sua única amiga era uma menina chamada Anita. A mãe de Estella a tirou da escola e as duas se mudaram para Londres. Ela acaba se tornando órfã e vira uma criança de rua, é assim que ela conhece Horácio e Gaspar. As três crianças vivem juntas num prédio abandonado e sobrevivem cometendo pequenos furtos. Na década seguinte, Estella, que sempre se interessou por moda, consegue um trabalho com a famosa Baronesa (Thompson) e logo se destaca com uma das melhores estilistas aos olhos da chefe. Nesse ponto, o filme vira um ''Diabo veste Prada'', mais puxado para o livro do que para o filme. Quando Estella começa a descobrir coisas novas a respeito de seu passado (ah, colé, eu matei a charada no primeiro minuto de filme), ela vira outra pessoa. E aí, temos um filme de vingança no último ato. Será que vai rolar um Oscar ou dois pra esse filme no ano que vem?

 

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: idem
ANO: 2021
PAÍSES: eua, reino unido
DURAÇÃO: 2h 14min
DIRETOR: Craig Gillespie
ELENCO: Emma Stone, Emma Thompson, Joel Fry, Paul Walter Hauser, Mark Strong e Kirby Howell-Baptiste
ESTREIA BR: 27 de maio




Hbo max - FRIENDS: THE REUNION

Esse especial é tudo aquilo que os fãs queriam ver (só não tem Paul Rudd). Começa com o elenco visitando os famosos cenários, que foram reconstruídos, rolam muitas conversas, curiosidades sobre a série e lágrimas. Eles também se reúnem na frente da famosa fonte ao ar livre, com uma plateia e convidados especiais (outros atores e atrizes do seriado e também os criadores da série). Descobrimos de onde veio a ideia para o seriado, como foi a escalação de cada ator. Tem erros de gravação, tem Lady Gaga cantando ''Smelly cat'' e outros famosos desfilando com figurinos que foram usados na série. Relatos de fãs ao redor do mundo, Matt LeBlanc deslocando o ombro durante as gravações, Tom Selleck, a verdade sobre o macaco Marcel, os atores recriando aquele quiz com perguntas sobre os personagens, a gente ri demais. Várias vezes, o elenco se reúne para ler os roteiros: o primeiro beijo da Rachel e do Ross e também ''Aquele em que todos descobrem'', um dos meus eps favoritos. Faltou muita gente nesse especial (onde estão as crianças?), ele tem uma hora e 44 minutos de duração (que passam rapidinho) e realmente não daria para encaixar todo mundo. Seria necessário fazer um especial beeem mais longo. Eles resgataram o essencial, a gente agradece.

 


 

 

CHP COLLECTION

Primeiro, comprei o anime. Não sabia se ia conseguir, algum dia, colecionar o mangá. Tem que começar procurando pelo número 1 e seguir em frente, eram muitas edições. Mas aí pintou no Brasil a incrível Black Edition de DEATH NOTE, toda a série em seis livros enormes. Enquanto lia o mangá, segui comprando os dvds do anime.

 

Cada caixa trazia 3 discos, cada disco trazia 4 episódios.

E cada caixa trazia uma arte diferente.

Os discos também são assim. Sempre tive o costume de ver animes em japonês, mas, no caso de DN eu acompanhei em português mesmo, a dublagem não tá ruim. É uma pena que, quando a série entra numa nova fase, a música de abertura é substituída por outra, que eu não curti. Já acompanhei o anime com o mangá no colo, muitos diálogos foram reaproveitados. Tá tudo igual ... até que chegamos no final, que é levemente diferente. Mesmo assim, prefiro o final do mangá.

 

Além de ter uma camisa com o L desenhado, eu também tenho uma réplica do Death Note. Ainda não escrevi o nome de ninguém nele ... ainda.

 

O livrinho vem com todas as instruções de uso do DN em português, bem legal.

CAIXAS DO PASSADO

Muita gente não curte esse filme por conta do ritmo lento e da loooonga duração (são mais de cinco horas). Mas eu sempre gostei dele. CLEOPATRA (1963) é uma produção bem azarada, cenários enormes foram destruídos, atores ficaram doentes, o orçamento estourou várias vezes, Elizabeth Taylor só topou fazer o filme após receber 1 milhão de dólares (um salário recorde para uma atriz naquela época). E o filme poderia ter levado a Fox à falência. Ganhou cinco Oscars mas foram todos técnicos (fotografia, direção de arte, figurino, cenário e efeitos especiais). Praticamente tudo neste filme é tamanho GGG, é um dos melhores exemplos de uma Era bem megalomaníaca de Hollywood.

 

A caixa é reforçada e vem com três caixinhas de dvd do tipo slim. Ela veio com um pingente, não era feito de ouro, minha mãe ficou com ele.

 

Cada caixa traz um disco: o filme dividido em duas partes e um disco com extras. O disco 3 tem uma arte diferente, os outros dois são iguais. 

 

A arte interna. Gostaria de ter o filme em HD agora, mas tem que ser numa embalagem histórica mesmo