Lá na época da Branca de Neve, a Disney usava muita rotoscópia. Desenhar e animar humanos não é fácil, desenhar por cima de atores ajuda na animação. O estúdio foi deixando essa técnica de lado aos poucos. Na época da Pequena Sereia, usavam atores apenas como referência. Mas a animação da Fox, de 1997, usou a velha técnica da rotoscópia, dando uma modernizada aqui e ali para disfarçar melhor.
É claro que tem canções. Tem o ''momento Bela'' no começo com toda a cidade de San Petersburgo cantando e o ''momento Ariel'' na saída do orfanato. Mas esse ''momento Ariel'' é clonado pela própria Disney até hoje. A trilha, e uma canção, foram indicadas ao Oscar, como aconteceu com todas as animações da Renascença nos anos 1990. Uma prova de que a Fox fez o dever de casa.
A caixa de música existiu de verdade. A princesa a ganhou em seu aniversário de 13 anos, tinha uma bailarina em cima e era de prata.
A animação tirou muitas coisas do filme de 1956 ''Anastasia, a princesa esquecida''. Eles colocaram uma moça mais jovem (e não fumante) no filme, sem memória mas não maluca, sequências de ação, canções, copiaram a acompanhante extrovertida da Imperatriz (que ajuda o Dimitri), contrataram o compositor David Newman (o pai dele foi o compositor do filme de 1956) e botaram um vilão com poderes mágicos na história (na vida real, Rasputin morreu alguns anos antes de Anastasia). Ingrid Bergman ganhou um Oscar de Melhor Atriz por sua Anastasia, mas não apareceu na cerimônia para pegar a estatueta.
Essas curiosidades são maravilhosas!
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