Revista SET, ed138, dezembro 1998
A seção Takes dessa edição tava carregada. Jim Carrey vai ser o Agente 86 (Steve Carell ficou com o papel e o filme só saiu em 2008), mas ele topa voltar para a comédia após fazer "O show de Truman''?
"Até o limite da honra" foi um fracasso, entretanto, o diretor Ridley Scott não se abalou. A Universal colocou 100 milhões em suas mãos e ele agora vai produzir um épico chamado ''Gladiador''. O filme foi lançado em 2000, recebeu 12 indicações para o Oscar (entre elas, melhor diretor e ator coadjuvante para Joaquin Phoenix). O filme ganhou 5 estatuetas, incluindo a de melhor filme e melhor ator para Russell Crowe.
Fãs estão invadindo os cinemas só para ver o trailer de ''Star Wars, a ameaça fantasma'' (eu fiz isso duas vezes). Jodie Foster não pôde filmar "O rei e eu" na Tailândia, o governo considera o filme um insulto à monarquia. Fique de olho no Stephen Dorff, ele vai ser alguém.
A Warner não deixou o diretor Francis Ford Coppola fazer uma adaptação de Pinóquio. Ele processou o estúdio e ganhou 80 milhões. Meses depois, um juiz o obrigou a devolver 60.
Macaulay Culkin se livrou do maléfico pai, que tinha o controle da conta bancária do filho e dava palpites nos roteiros dos filmes. Após o divórcio, Macaulay, Kieran e mais cinco irmãos, ficaram com a mãe.
Quem é o cara por trás de Toy Story? John Lasseter começou a trabalhar com a Disney em 1979. Se interessou por efeitos digitais após ver "Tron", trocou a Disney pela Lucasfilm e foi trabalhar numa divisão do estúdio chamada Pixar. A Pixar se tornou independente em 1986. Foi comprada pela Disney em 2006 e em 2012 a Disney comprou a Lucasfilm. Agora temos uma grande família, mas John Lasseter, acusado de assédio, deixou a Disney e começou a trabalhar na Skydance animation em 2019.
Fique de olho na Frances McDormand. Ela ganhou um Oscar por "Fargo" e adora fazer sotaques.
Brad Pitt está na capa da revista, e não o filme "Encontro marcado". São cinco páginas falando sobre o ator e sobre o filme, mas a crítica num cantinho pegou pesado. São 180 minutos, quem topa?
A animação "O príncipe do Egito" ganhou bastante destaque. E divide espaço com uma "pequena escala evolutiva do cinema de animação'', que mostra animações que trouxeram inovações, de "Gertie'' (1914) a ''Toy Story'' (1995). O produtor Jeffrey Katzenberg (sócio de David Geffen e de Steven Spielberg na Dreamworks) acredita que sua animação pode levar o Oscar de melhor filme (foi indicado apenas para Melhor trilha e Melhor canção, vencendo nessa categoria).
''Quando vamos poder assistir a filmes na internet?'', "Ainda precisamos de redes mais rápidas, que suportem carregar informações mais pesadas'' (...) ''Ver filmes na internet ainda é ficção''...
Na página ao lado. ''Ainda existem fãs de cinema (...) e de cinema mesmo, dos que pagam ingresso várias vezes por semana, e não apenas vêem filmes em casa'' (ai ai).
O temático gay mais querido dos anos 1990 apareceu na revista. "Delicada atração" saiu direto em vhs e até hoje não ganhou um dvd br.
Temos também uma entrevista com Jackie Chan, a história de Jerry Lewis, e uma entrevista com Meryl Streep, 49 anos, 2 Oscars e 8 indicações (hoje, 70 anos, 3 Oscars e 18 indicações).
"Tudo que eu amo ... e odeio" com Tom Cruise. Ele ama sua esposa Nicole Kidman. Odeia comentários sobre sua altura e piadas sobre ele nunca ter ganhado um Oscar (3 indicações até o momento).
O que você vai ver na SET de janeiro? ''Psicose'', o clássico de Alfred Hitchcock refilmado quadro a quadro e em cores (1999 começou bem ...).
"Macaulay Culkin se livrou do maléfico pai, que tinha o controle da conta bancária do filho e dava palpites nos roteiros dos filmes. Após o divórcio, Macaulay, Kieran e mais cinco irmãos, ficaram com a mãe."
ResponderExcluirBritney ainda tem alguma chance. Sorte à moça!
Adorei essa análise sobre a SET aleatória. Colecei por mais de uma década essa revista. Saudades...
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