16.12.19

CHP CULT


A balada romântica de Bryan Ferry (slave to love) está eternamente fundida ao filme, mas o filme não é nada romântico. Ok crianças que acompanham o blog, esqueçam os 50 tons de cinza. Em 1986, Mickey Rourke (com o rosto original) e Kim Basinger nos deram 9 E MEIA SEMANAS DE AMOR.
Uma moça começa a ter encontros sexuais com um cara que ela nem conhece. Bisbilhotar o apartamento dele não é recomendável. As transas são provocantes, a gente tem que imitar a sequência da geladeira uma vez na vida. A moça acha que pode estar vivendo um grande amor, e eu acho que o filme quer fazer você pensar o mesmo, o final será amargo para todos.
Basinger usou uma dublê de corpo nas cenas de nudez e se decepcionou com a edição final. Reza a lenda que o estúdio cortou umas 14 horas de cenas que eram picantes demais para o público. A edição final do diretor tinha cinco horas de duração. A atriz não gostou dos cortes. Ela disse que filmou um filme completamente diferente daquele que foi exibido nos cinemas. Nem a versão européia e nem a versão do diretor (dvd) resgataram as tais cenas. Se a história é meio confusa para você, ou sem profundidade, existe um motivo.

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