Eu esperei e esperei e esperei. Nada de dvds este ano. Muito obrigado Warner. Minha coleção vai ficar eternamente incompleta. Tive que apelar para a Netflix (e não dá pra abraçar uma mídia digital, snif), 7 dias e 82 eps, foi cansativo. Se rolar um milagre, se lançarem os dvds algum dia, eu até compro, mas eles irão direto pra estante.
Entre uma temporada e outra, Stephen Amell disse que Oliver Queen nunca iria para a cadeia. Que mentiroso, ele já havia gravado essa temporada. Oliver vai pra cadeia sim, passa por um verdadeiro inferno, todos sabem que ele é o Arqueiro Verde. Enquanto isso, Ricardo Diaz continua solto. Cada membro da equipe está seguindo seu próprio caminho. Felicity começa a explorar o lado negro da Força. Quando Diaz deixa o seriado (já foi tarde) surge um novo vilão, poderoso e misterioso, que acaba deixando a desejar no final. Tem também um novo arqueiro na cidade e ninguém sabe quem ele é. Os flashbacks agora são cenas do futuro (de 2040), protagonizadas pelo filho (gay) de Oliver, William. Ele se junta a outros super filhos (a filha do Rene, o filho do John, etc) para tentar salvar a cidade, estamos num futuro barra pesada (parece ser o mesmo futuro da Zari em Legends). A primeira metade da temporada foi legal, a segunda ficou no automático. O final deixou muitas perguntas.
Com Flash, foi o contrário. A primeira metade foi bem fraquinha, depois o seriado acordou pra valer. Pela terceira vez na série, um acidente acaba criando novos meta humanos, tá muito Smallville e isso não é legal. Barry precisa lidar com a filha Nora, que veio de 2049, ela esconde muitos segredos. O vilão da temporada não é muito memorável, mas temos o bom e velho Flash Reverso nos bastidores. O final foi tocante.
Essa temporada se destacou. O maior inimigo de Kara é o preconceito, humanos formando grupos violentos e atacando alienígenas. Crimes de ódio acontecem o tempo todo, trabalhar no DOE se torna algo insuportável, tanto para Kara quanto para Alex, por conta de intervenções políticas (a gente logo pensa no Brasil de 2019, tá igualzinho). Jon Cryer faz sua estreia na série como Lex Luthor no ep 15. Surge uma heroína trans e o Caçador de Marte perde o rumo, parece até que os roteiristas se esqueceram quais são os poderes do cara, muitos problemas poderiam ter sido facilmente resolvidos se ele não estivesse paradão chorando num canto. Temos também Manchester Black e a Elite. A batalha final contra Lex foi legal, digna de um filme, o desfecho também.
Outra temporada bem divertida, com eps bem originais e diversificados. Por conta do portal que foi aberto na temporada anterior, várias criaturas mágicas agora andam pela terra em diferentes épocas. Logo, o gostosão do John Constantine entra para a equipe, ele conhece essas criaturas e pode enviá-las de volta ao inferno. Destaque para o ep em que Zari tem um sonho erótico com um deus do amor hindu e com o Nate ao mesmo tempo, me fez salivar (assisti duas vezes).
Estranho, todos os quatro seriados mencionam a Marvel, várias e várias vezes, nessas temporadas, até o Stan Lee foi lembrado pelo Cisco (me lembro que, em The Big Bang Theory, os personagens só podiam usar camisas de super heróis da DC, não podia ter nada de Marvel na tela).
O crossover começou em Flash, passou por Arrow e terminou em Supergirl, deixando Legends de fora. Começou com Oliver e Barry trocando de vida, mas não de corpos (esqueça "Sexta feira muito louca", tá mais pra "Contratempos"). O bumbum do Stephen Amell ficou uma delícia no uniforme do Flash. Para entender o que está acontecendo, a dupla visita a Terra da Supergirl, pra ver se ela foi afetada também. Aí encontramos o Superman e a Lois Lane em Smallville ao som de Remy Zero (essa foi boa). Não sou decenauta de carteirinha, mas reconheço o vilão da história, é Monitor ou Anti Monitor, eu acho. No fim das contas, o crossover só serviu para apresentar a Batwoman. E é também um prólogo para o crossover deste ano, esse sim vai pegar pesado (o seriado da Batwoman também vai participar). Quem conhece a DC sabe que, se a palavra "Crise" tá no meio, o circo vai pegar fogo.
Ainda não superei o final dessa temporada de flash...
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