O gibi começou sua história na DC comics, polêmico e violento, o contrato foi encerrado e a turma toda teve que migrar para outra editora. Teve 72 edições (2006-2012) e disse adeus, mas entrou para a história.
Eu simplesmente amo o roteirista Garth Ennis, quando ele pegou o Justiceiro (da Marvel), criou tramas incríveis, foi a melhor fase do anti herói. Em THE BOYS ele resolveu gerar polêmica o tempo todo. Em comparação, o seriado está um pouquinho mais leve, ainda assim, tá bem pesadão, no humor negro e nas tripas voadoras.
No universo do seriado, os heróis são venerados pelo povo. Todos eles trabalham para a Elisabeth Shue, ganham filmes e um merchandising inacreditável. Eles são versões dos heróis da Liga da Justiça (isso deve ter incomodado muito a DC) e são arrogantes, abusam de seus poderes. Quando um deles exagera, e pessoas inocentes morrem, tudo é acobertado.
Mas o seriado é sobre as pessoas normais. O personagem de Jack Quaid perdeu a namorada, "acidentalmente" atropelada pelo velocista Trem-Bala. E aí ele é recrutado pelo Karl Urban, que odeia os supers, principalmente o líder dos Sete, o Capitão Pátria (legal ver as legendas em pt respeitando as traduções da HQ). O plano deles é expôr os supers, mostrar pra todo mundo que eles são uma fraude, assassinos. Um personagem mudou de gênero, personagens femininas ficaram mais fortes, temos novos super heróis (nada sobre o 11/9) e o final da temporada muda o rumo das HQs. Homens bonitões com pouca ou nenhuma roupa, a gente curte. Nem Marvel nem DC, THE BOYS acabou se tornando o melhor seriado, de super heróis, dos últimos anos. Já estou babando pela segunda temporada.
Que personagem mudou de gênero? Vi a série e não fazia ideia da existência das HQs
ResponderExcluirNas HQs, a personagem da Elisabeth Shue é um homem. Não é Madelyn Stillwell, é James Stillwell.
ResponderExcluirPoderia fazer um top e down das séries da Amazon. Bem, isso se você tiver assinado a Amazon e estar assistindo os seriados.
ResponderExcluirFaz mais de um ano que assino o streaming e essa semana me senti em casa, pois parece que o Brasil acordou para a Amazon.
Não vai ser um provedor de grandes sucessos blockbuster hollywoodiano (quer populismo vá para Telecine e Netflix). Vejo a Amazon como um meio termo da HBO. É popular pela sua boa qualidade somada de sarcasmo, morbidez, politicamente incorreto das histórias. Não tem ainda a quantidade de sexo e nudez que a HBO costuma apresentar.