Em 1985, durante a produção do filme "O caldeirão mágico", os diretores John Musker e Ron Clements revelaram seu desejo de fazer uma versão animada do livro "A ilha do tesouro". A Disney já havia adaptado o livro antes, fizeram um live action em 1950. O estúdio não curtiu muito a ideia e Ron e John acabaram como diretores de "As peripécias de um ratinho detetive". No embalo, dirigiram "A pequena sereia" e "Aladdin". Com a ideia de fazer um filme metade século XIX metade star wars, a produção de "Planeta do tesouro" se arrastou por dez anos.
Em 1996, a Disney distribuiu "Os Muppets na ilha do tesouro". Mas o projeto de uma versão animada não desapareceu, Ron e John dirigiram "Hércules" e, após a estreia do filme, em 1997, receberam sinal verde para lançar seu tão sonhado trabalho. O filme recebeu uma ajuda em 1999, usaria os mesmos efeitos especiais de "Tarzan".
Protagonista sem graça, vilão fraquinho, o filme só tinha visual. Uniu CGI e animação 2D de uma maneira incrível. Custou 180 milhões, mais 40 de divulgação, e faturou apenas 101. A continuação foi devidamente cancelada após o fracasso nas bilheterias.
Mas o filme virou cult, rolou até uma petição na internet pedindo uma sequência alguns anos depois.
Nunca houve magia Disney nesse roteiro. Ver duas espécies diferentes de alienígenas tendo filhos no final foi meio estranho. Mas poderia ter sido pior. No roteiro original, é o dr Doppler que engravida da capitã Amelia. Eles são aliens, qual o problema? Deixa o cara parir os filhos. Mas a Disney achou que isso seria um tanto impróprio para um filme feito para crianças.
Nem sabia que esse filme existia.
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