22.11.18

CHP CULT


Eita anos 80, tantos filmes com histórias originais ... O FEITIÇO DE ÁQUILA (1985) não é um conto de fadas adaptado para o cinema, não é um livro ou um remake de qualquer outra coisa. Tem todos os elementos de um conto barra mito antigo, mas nasceu no cinema mesmo.

É uma bela história de amor, e de amizade. Philipe Gaston (Matthew Broderick) conseguiu fugir das masmorras do bispo de Áquila e fez amizade com o antigo capitão da guarda Navarre (Rutger Hauer). Há dois anos o cara está fugindo dos homens do bispo. Navarre se apaixonou por lady Isabeau (Michelle Pfeiffer) e o bispo também gostava dela. O vilão lançou sobre os dois a maldição dos amantes
Durante o dia, Isabeau é uma águia. Quando a noite chega, ela volta a ser humana, mas Navarre se transforma num lobo. Os dois só conseguem se ver, por um breve instante, no ocaso ou na alvorada.
O padre que entregou o casal para o bispo tenta se redimir. Ele prevê um eclipse do sol, e, por alguns minutos nessa ocasião, não será dia nem noite. Navarre e Isabeau precisam estar frente a frente com o bispo para quebrar a maldição. Mas Navarre não acredita na história do padre.

O diretor Richard Donner sabe como conduzir um filme de fantasia.
Uma das coisas que mais chama a atenção é a música. Temos uma trilha meio medieval, mas ela se funde com rock moderno. Trilha famosa, foi relançada dez anos depois com faixas novas.
Um remake foi prometido em 2010. Uma cantora famosa faria o papel de Isabeau (nunca saberemos quem era ela), e o projeto acabou caindo no esquecimento (viva).
 

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