Não vamos culpar o Tim Burton, ele não escreveu esse filme. E o maior problema do filme, O PLANETA DOS MACACOS (2001), é mesmo o roteiro (escrito a seis mãos). No começo a gente encara numa boa, o filme, como disse o diretor, é uma reimaginação do filme de 1968. Quando Mark Wahlberg encontra os macacos (uma de suas piores atuações, ele nem se espanta com o que vê), encontramos uma sociedade mais primitiva que aquela do filme original (alguém me explica onde eles conseguem cubos de gelo), o diretor queria uma cidade que fizesse a gente pensar ''oh, eu acredito que isso foi construído por macacos''. A maquiagem dos atores impressiona. Eles até aprenderam a andar como chimpanzés, com os joelhos para fora. Não se pode reclamar da produção.
Mas o filme se sentia na obrigação de trazer um final impactante, como o do filme de 1968. Aí a trama virou uma bagunça só. Mark viaja para o passado mas vai parar no futuro, não dá para confiar no mostrador digital da nave do cara. Nesse futuro, os macacos vivem como os humanos modernos, o vilão do filme ganhou uma estátua em Washington. E agora o pobre Mark vai ser dissecado (o filme termina antes disso, rs). O mais estranho é a segunda lua no céu. Então, não era e nunca foi, o planeta Terra? A melhor explicação: Universo paralelo. E não se fala mais nisso.
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