A netflix gastou uma fortuna. Em poucos dias o filme teve milhares de visualizações. Tem gente encontrando conexões com os outros dois filmes: Cloverfield monstro (2008), Rua Cloverfield 10 (2016), e até conexões com o seriado Lost. Mas nem todo mundo tá curtindo.
O filme tem uma casca de ficção científica pesada, para leigos, meio que escondendo um pouco de ficção científica furada. Na verdade, o filme usa uns lances que não fazem muito sentido, deixando de dar algumas explicações, só porque ficam legais na tela. Tá certo que muita coisa estranha pode acontecer quando duas dimensões se chocam, mas o filme apelou na estranheza. Ele pode ser divertido em alguns momentos, mas não é nada original.
A Terra está em crise, a falta de energia pode dar início a uma terceira guerra mundial (e os russos voltaram a ser retratados como vilões). Sete astronautas (entre eles há um brasileiro, com um nome nada brasileiro) estão numa estação espacial testando um acelerador de partículas que poderá gerar energia infinita e salvar o planeta. Ou ... o acelerador vai romper o tecido do espaço-tempo (papo antigo) libertando monstros e demônios sobre a Terra no presente e no passado. O que acaba acontecendo é que a estação espacial acaba indo parar num universo alternativo. Só lá no final o roteiro fica mais interessante, mais sério e dramático, os personagens precisam tomar decisões difíceis e tal.
É programa para uma quarta feira chuvosa.
De The Cloverfield Paradox esperava-se, obviamente, um tratamento semelhante. Mas mesmo com um marketing tão pouco convencional, nada preparou os fãs que antecipavam o filme apenas para o meio do ano, com nome de God Particle. Amei ver no elenco a Elizabeth Debicki, ela é uma atriz preciosa que geralmente triunfa nos seus filmes. Recém a vi em O Conto, um dos melhores filmes de terror, sendo sincera eu acho que a sua atuação é extraordinário, em minha opinião é a atriz mais completa da sua geração, mas infelizmente não é reconhecida como se deve.
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