10.10.16

DIGA ''SIM'' ÀS DROGAS


Caramba, WATERWORLD é uma aventura legal (só não curto a garotinha irritante). O filme tem duas horas e falta um pouco de história. Deveria ter sido um filme estrelado por crianças. Após várias alterações no roteiro, apenas a garotinha Enola ficou, e a trama se tornou mais séria. O filme passou pelas mãos de vários diretores, o estúdio queria o Robert Zemeckis na direção e o Jack Nicholson no elenco. Aí viram que ficaria caro demais. Ceeerto, essa é a palavra mágica.

Quando o assunto é Waterworld, grana é a palavra na boca de todo mundo. O ano é 1995 e o filme se tornou a produção mais cara da história. Eles realmente construíram uma cidade sobre as águas, mas o set foi destruído por furacões, três vezes. Kevin Costner, que quase morreu, tirou grana do próprio bolso para manter a produção na ativa. Ele também torrou uma fortuna em efeitos especiais, ele estava perdendo o cabelo e queria que isso fosse corrigido digitalmente. O governo do Havaí também ajudou, doando um dinheirinho.

A brincadeira toda custou 235 milhões. E o filme arrecadou apenas 264 milhões ao redor do mundo. O ideal seriam 700 milhões. Na trama, estamos em 2050 (supostamente), e todo o gelo do planeta derreteu. As pessoas vivem em cidades flutuantes no estilo Mad Max (o segundo MM serviu de inspiração para este filme) e a terra firme se tornou uma lenda. Alguns humanos, como o personagem de Kevin, já estão se transformando em peixes. O cara tem membranas entre os dedos dos pés. Aí pinta a garotinha Enola, que tem um mapa tatuado nas costas. Todo mundo quer botar as mãos nela. O mapa mostra a localização da terra firme.

Filme com mensagem ecológica. Não é o fim do mundo, não é o pior filme de todos os tempos, mas quem tem coragem de ver a tal da edição especial com 176 minutos?



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