Isso é algo raro. Stephen Chbosky escreveu o livro, e depois o roteiro do filme e ainda dirigiu o filme. E como o livro é ótimo, o filme não perdeu nada e ainda atingiu um status de cult.
No livro, cada capítulo é uma carta que Charlie está escrevendo para um amigo misterioso. Existe tempo de sobra para contar a vida dos personagens coadjuvantes. No filme, a irmã de Charlie não ganhou muito espaço. E eu achei que o livro iria trazer mais detalhes sobre o grande segredo da tia Helen, o filme tocou no assunto bem de leve, o livro faz a mesma coisa.
A trama se passa nos anos de 1991 e de 1992, e os adolescentes no elenco principal são bem nostálgicos. No filme temos David Bowie, no livro temos uma playlist animal com Smiths, Suzanne Vega, U2, Beatles ... treze canções que merecem uma chance. E, é claro, não poderia faltar the Rocky horror picture show. Ao contrário do filme, o livro traz vários homomomentos. O filme também cortou fora todas as sequências com abusos de drogas e cigarros e bebidas, o pessoal no livro pega pesado. Ainda assim, o livro parece um Kerouac bem leve.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: the perks of being a wallflower
ANO: 1999
AUTOR: Stephen Chbosky
PÁGINAS: 223
EDITORA: rocco
Ainda lerei. Amo o filme, e quero o livro.
ResponderExcluirE aquela mixtape maravilhosa que é maravilhosa por ter boas músicas e por ser maravilhosa no livro?
ResponderExcluirTe falar que esse livro mexeu com meu psicológico. Um amigo escutou lamúrias minhas por uma boa semana, obrigado amigo.
Esse é mais um daqueles livros que eu adoro tanto quando o filme.
Já li duas vezes e ainda não peguei a parte em que a tia teria abusado dele, como o filme mostra...o que eu entendi é que ela era depressiva por ter sofrido abuso na infância e ele se sentia culpado pela morte dela por ter saído pra comprar um presente de natal pra ele...
ResponderExcluir