23.9.15

CHP CLASSIC


Um musical nota dez, com belas canções e coreografias caprichadas. Marcou época, levou 10 Oscars. Traz momentos românticos memoráveis. Pena que a história não é nada original.
AMOR, SUBLIME AMOR (ou, West side story, se preferir) é uma versão de ''Romeu e Julieta'' ambientada na Nova York dos anos 1950. Ao invés de duas famílias rivais, temos duas gangues de rua, os Sharks e os Jets. Tony faz parte dos Jets, o rapaz já amadureceu e não quer saber mais dessas brigas idiotas. Num baile, ele conhece Maria, irmã do líder dos Sharks, e é amor à primeira vista. 
É meio chato quando a gente descobre que o casal principal, Richard Beymer e Natalie Wood, nem sequer cantou no filme. Os atores foram dublados nas canções. Mas quando eles aparecem juntos na tela, há magia no ar, e a gente nem liga pras vozes (um dos diretores queria ver o Elvis Presley no papel de Tony e Audrey Hepburn recusou o papel de Maria porque estava grávida na ocasião).
Os membros das gangues estão sempre dançando. Andam por aí estalando os dedos e as brigas raramente acontecem. O filme só quer passar momentos de tensão. E quando rola uma briguinha, sobram passos de balé bem pouco masculinos. Mas e daí? Entre os jets loirinhos e os sharks porto riquenhos, a gente sempre encontra um cara bonitão no meio. 
A trilha musical bateu recordes de venda. Foi o segundo filme mais visto nos cinemas naquele ano (ficando atrás dos dálmatas da Disney).












FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: west side story
ANO: 1961
PAÍS: eua
DURAÇÃO: 152 min
DIRETORES: Jerome Robbins e Robert Wise
ELENCO: Natalie Wood, George Chakiris, Rita Moreno e Richard Beymer
PRÊMIOS: vencedor de 10 Oscars (trilha musical, som, edição, figurino, direção de arte, fotografia, diretores, atriz coadjuvante, ator coadjuvante, melhor filme)

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