Filmes temáticos com gente famosa, a gente apoia. Mas já faz um tempão que esse tipo de coisa deixou de chocar o público. Ainda assim, O AMOR É ESTRANHO parece ser um filme que tem medo de alguma coisa. É muito sem sal e sem açúcar. Ele tem potencial para ser aquele drama, mas não tem nenhuma ousadia. Não chega a ser um tédio total, só precisa de diálogos mais inspirados. É um filme sem fortes emoções, não vai mexer com você, assista com a vovó ao lado.
- Esse filme tá devagar, quase parando.
Alfred Molina e John Lithgow estão juntos há quase 40 anos. Agora que o casamento gay foi legalizado, eles resolvem se casar. Mas o Alfred Molina acaba perdendo o emprego por conta disso (ele cuidava do coro numa igreja). Como não dá pra viver da pensão do John Lithgow, eles são obrigados a deixar o apartamento onde vivem. John vai morar com o sobrinho e Alfred vai morar com uns amigos. Enquanto Alfred procura um novo emprego, e um novo AP, John se torna um estorvo na casa do sobrinho. A família está tendo problemas com o filho adolescente, uma história muito mal contada, e o tio está precisando de cuidados especiais. Em vários pontos, a trama poderia ter sido mais explorada, mas é um filme raso demais, até o final pega leve no drama.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: love is strange
ANO: 2014
PAÍSES: eua, frança, brasil, grécia
DURAÇÃO: 94 min
DIRETOR: Ira Sachs
ELENCO: John Lithgow, Alfred Molina e Marisa Tomei.
TÍTULO ORIGINAL: love is strange
ANO: 2014
PAÍSES: eua, frança, brasil, grécia
DURAÇÃO: 94 min
DIRETOR: Ira Sachs
ELENCO: John Lithgow, Alfred Molina e Marisa Tomei.
A ideia me pareceu ser essa mesma; ter um tom de cotidiano, sem muito alarde. Me encantei com a delicadeza da história e todo elenco natural e comprometido.
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