29.10.14

DIGA ''SIM'' ÀS DROGAS


O Godzilla de 1998 tinha muitos problemas, mas depois de ver o Godzilla de 2014, fiquei com saudades do filme de Roland Emmerich. Pelo menos havia muito mais Godzilla na tela, e ele barra ela era bonitinho. O filme dava muito mais atenção aos personagens humanos, e haviam vários deles, enfrentando a ameaça separadamente e lidando com seus problemas pessoais, era tipo ''Independence day''. Uma continuação foi logo descartada, porém, o filme de 2014, uma droga que eu nunca vou recomendar, já tem uma continuação garantida. O Godzilla de 1998 tinha um certo charme e não deixava a comédia de lado.
O filme começava mostrando a origem da criatura. E fazia bastante suspense antes de sua primeira aparição oficial. E fazia isso muito bem. Pegadas gigantes, um navio em terra firme, uma onda enorme com espigões ... o filme atropela o realismo para poder criar esse suspense. Uma criatura absurdamente grande, surge do nada, desaparece da vista de todos dobrando uma esquina em Manhattan, faz um ninho e bota centenas de ovos no Madison Square Garden e ninguém viu nada. 
Godzilla faz o exército de bobo, nenhum helicóptero consegue acompanhá-lo. E aí o pessoal espalha peixes pela rua para atrair o bicho. Ele leva um choque na boca e solta o taxi que cai suavemente no chão e segue seu rumo. E aí o Matthew diz que o Godzilla é hermafrodita e que está grávido e um milhão de japoneses se engasgam com kani kama do outro lado do mundo.
Godzilla sai de cena e dá espaço para seus filhotes. Aí o filme vira um jurassic park, é uma parte legal. Depois o bicho volta e encontra seus filhotes mortos, uma cena de partir o coração. O gancho que surge no final é muito clichê, mas tudo bem, o filme gerou brinquedos incríveis na época, e o CD estava cheio de músicas legais. Até os vídeo clips eram temáticos: the wallflowers, Jamiroquai, Puff Daddy ...

FICHA TÉCNICA

TÍTULO ORIGINAL: idem
ANO: 1998
PAÍSES: eua, japão
DURAÇÃO: 139 min
DIRETOR: Roland Emmerich
ELENCO: Matthew Broderick, Jean Reno, Maria Pitillo, Hank Azaria e Harry Shearer.

Um comentário:

  1. Com todos os problemas esse Godzilla ainda diverte, coisa que o filme de 2014 não faz em momento nenhum.

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