Quando vi o trailer, pensei: esse aspecto de ''joguinho de playstation'' não me agrada. Leva um tempo para você se acostumar com ele, e outro tempinho para descobrir quem é quem no filme. As armaduras estão diferentes, e elas se movem e mudam de aparência, é impossível não se lembrar dos transformers, surgem capacetes e máscaras e todo o rosto do personagem desaparece. Alguns estão usando tatuagens, barba, brincos, piercing e até óculos. O cavaleiro de ouro de Escorpião agora é uma mulher. Os golpes, agora em 3D, são irreconhecíveis e visualmente confusos. Você só não fica perdido porque a dublagem é a mesma do seriado animado (e ela irrita bastante sempre que o narrador lê pra gente cada maldita legenda em português que pinta na tela). Visualmente o filme é bonito, mas está muito mal dirigido e mal escrito. Não tem o ritmo certo e a trama evita pegar no pesado para facilitar a vida dos não-iniciados.
- Quem está dirigindo esse filme? Michael Bay?
O filme começa com o cavaleiro de ouro de Sagitário salvando o bebê Athena do Mestre do Santuário. Mais tarde, o bebê é encontrado por Mitsumasa Kido, até aí tudo bem. Dezesseis anos depois, o mordomo Tatsumi diz para Saori que ela é a deusa Athena. Saori é atacada por cavaleiros enviados pelo Mestre e é salva por Seiya, Shun, Hyoga e Shiryu. Todo mundo já está por dentro da história menos Saori, ela acha tudo aquilo muito confuso, mas decide ir até o Santuário (que fica em outra dimensão, tipo Asgard nos filmes do Thor) para desmascarar a falsa Athena que está lá. O filme não lembra muito o seriado porque a violência é muito moderada e o clima é absurdamente infantil. O cavaleiro de ouro de Câncer tem até um número musical (?!?!?!?!?!?). Se por um lado o filme quer conquistar uma nova geração com esse clima Disney, por outro lado, o filme não é para os leigos, ele depende dos velhos fãs, que precisam amarrar algumas pontas soltas usando a memória. Afinal de contas, o filme está espremendo 73 episódios da série clássica num pequeno espaço de 93 minutos. Decididamente, esse não é o filme, comemorativo, que os fãs estavam querendo ver.
FICHA TÉCNICA
TÍTULO ORIGINAL: Saint Seiya: Legend of Sanctuary
ANO: 2014
PAÍS: japão
DURAÇÃO: 93 min
DIRETOR: Kei'ichi Sato
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 11 de setembro
VEJA TAMBÉM: Mortal Kombat, Hellboy 2.
TÍTULO ORIGINAL: Saint Seiya: Legend of Sanctuary
ANO: 2014
PAÍS: japão
DURAÇÃO: 93 min
DIRETOR: Kei'ichi Sato
DATA DE ESTREIA NO BRASIL: 11 de setembro
VEJA TAMBÉM: Mortal Kombat, Hellboy 2.
Que droga que ninguem curte os cavaleiros aqui na Alemanha. Nem em DVD achei.
ResponderExcluirEm outras palavras:
ResponderExcluirTotalmente dispensável!!
Na verdade, na verdade, eu ACHO que entendi o filme. O diretor fez uma grande piada com ele mesmo (o que é uma vitória, ele finalmente ri de si mesmo). Impossibilitado de levar a seriedade e violência do anime pro filme, ele debochou o filme todo de todas aquelas coisas que os fãs zombavam a anos: explicações desnecessárias, a fraqueza (viadagem) do Shun, a falta de noção do Seiya e por aí vai...
ResponderExcluirFilme péssimo, mas trouxe um pouco de nostalgia. O verdadeiro show pra mim foram tantas crianças de 30 anos reunidas no cinema, todos vendo e interagindo juntos, como se fosse uma grande sala na casa de alguém, alguns levaram os filhos que sabiam tanto do anime quanto os pais. Ouvi coisas do tipo "pai no desenho escorpião é homem né?". Essa "reunião" de fãs pra mim valeu o filme.