28.2.14

PRIMEIRA IMPRESSÃO


Grant Gustin como Flash.



Ah, sei não. Ainda prefiro o John Wesley Shipp.


Gay ou hétero? Ninguém sabe ainda. 
Ele vai estar no episódio piloto.

Então, você já sabe, veja a serie e me convença a comprar o dvd. Os leitores do blog estavam certos a respeito de ''true blood'' e de ''the vampire diaries'' e agora estou esperando por um mega box de ''Fringe''. Cinco temporadas numa só caixa ($$$?), vou transformar esse blog num ''Bordel, Mulheres e doritos'' se essa serie não me agradar.

26.2.14

THE TOY STORY THEORY


E lá vamos nós outra vez. No ano passado pintou a ''teoria da Pixar'' e agora temos ''a verdadeira identidade da mãe de Andy'' bombando na internet.
Tudo por causa de um chapéu. No primeiro filme, quando vemos Andy brincando com Woody, logo no começo, o garoto está usando um chapéu de cowboy. 


Mas não é o mesmo chapéu que Woody usa na cabeça, a cor é diferente. Na verdade, esse chapéu lembra muito o chapéu que aparece em ''toy story 2'', no quarto de Emily, a antiga dona de Jessie (que tem um chapéu da mesma cor). Emily é a mãe de Andy?


Pela decoração do quarto descobrimos que Emily cresceu nos anos 1970, ela deve ter a mesma idade que a mãe de Andy. Quando Jessie foi doada, não havia nenhum chapéu na caixa de doações, Emily ficou com o chapéu e o deu de presente para seu filho Andy, anos depois. Mas sem o laço branco, que deve ter se perdido. Isso explica a marca escura no chapéu, no primeiro filme.


E como Emily se livrou de todos os seus brinquedos, Andy deve ter herdado Woody de seu pai, que morreu ou foi embora um pouco depois de Molly nascer. Isso deve ser levado em consideração porque dizem que Woody é o brinquedo favorito de Andy desde o jardim de infância (TS 1), e a mãe de Andy diz que Woody é um velho brinquedo de família (TS 2). Logo, Andy ganhou Woody do pai quando tinha 5 anos (e o Buzz no ano seguinte).
Se, entre o segundo e o terceiro filme, Jessie não descobriu que a mãe de Andy é sua antiga dona Emily, agora é tarde. Você viu como terminou o terceiro filme?

BRITISH HORROR STORY


O diretor Sam Mendes criou um novo seriado de tv de terror, com personagens da literatura clássica (como Dorian Gray aí em cima). ''Penny Dreadful'' ainda não tem uma data de estreia para o Brasil.

É RAPIDINHO


Luke Bracey, que você ''viu'' em ''GI Joe retaliação'', estará no remake de ''caçadores de emoção''. Ele foi escolhido para o papel do policial infiltrado (Keanu Reeves no original) e Gerard Butler já foi escolhido para o papel do surfista vilão (Patrick Swayze no original).

Alguém anda falando sobre um tal de ''Shrek 5''. Foi a mesma coisa com ''sexta feira 13'', o quarto filme também tinha o subtítulo ''o capítulo final''. Será que o quinto Shrek vai se chamar ''um novo começo'' também?

E que tal ''Indiana Jones'' 5 e 6? Parece que Harrison Ford está animado.

Karl Urban está falando sobre um possível ''Dredd 2''. Eu gostaria de ver isso, o filme de 2012 me fez esquecer rapidinho aquela droga dos anos 1990 com o Stallone.

Amanda Seyfried tomará o lugar de Mila Kunis em ''Ted 2''.

Nenhuma empresa está querendo lançar o blu-ray de ''azul é a cor mais quente'' no Brasil por causa do conteúdo do filme (sexo entre mulheres). Mas o dvd deverá chegar às lojas em breve.

Russell Crowe está implorando para que o Papa veja o filme ''Noé''. E Sam Worthington foi preso em niuiorqui após agredir um fotógrafo.

12 ANOS DE ESCRAVIDÃO


Não tava muito a fim de ver esse filme não. Não é o meu tipo de filme. Não é um filme de tortura erótica como a paixão de Cristo de Mel Gibson, mas tem muitas cenas fortes. Negros são enforcados, torturados, chicoteados no tronco e violentados. Talvez o filme queira passar uma mensagem, talvez queira apenas chocar, só sei que a gente é obrigado a ver tudo isso do começo ao fim e as cenas duram longos minutos. Ok, a vida de um escravo não era nenhum mar de rosas, já saquei, não preciso ver a pele de uma mulher se abrindo a cada nova chibatada, eu até tirei os olhos da tela, mas o que fazer a respeito dos gritos? Tirando essa violência toda, que não precisava ser tão visual, o filme é um épico do tipo que a academia adora. Acho que vai ganhar o Oscar de melhor filme e de melhor diretor, e talvez o de melhor ator também.


BROMANCE?


O filme é baseado num livro escrito por Solomon Northup (já nas livrarias, baratinho, com o poster do filme na capa), não se trata de uma ficção, é a vida do próprio Solomon. O filme começa em Nova York, Solomon é um escravo livre que leva uma vida tranquila, ele tem uma esposa e filhos. Um dia, dois caras aplicam um ''boa noite Cinderela'' no rapaz, e quando ele desperta descobre que está acorrentado e em outro estado. Agora ele é um escravo qualquer e chega a ser comprado pelo sádico (não no ''bom'' sentido) Michael Fassbender. Serão 12 anos (isso não é spoiler) nas mãos do cara, sofrendo todo tipo de crueldade. Benedict Cumberbatch e Brad Pitt aparecem no filme rapidamente, o ator Chiwetel Ejiofor segura o filme todo sozinho, lembra um cara comum, garante um certo realismo ao filme. 12 ANOS DE ESCRAVIDÃO tem apenas 134 minutos, mas a sensação cronológica é de 4 horas. Vai ser mais confortável ver o filme em casa em dvd. O final é tocante, fazendo valer a pena toda a carga emocional que o filme passa desde o início.












VEJA TAMBÉM: Amistad, A cor púrpura (sim, sou um puxa saco do Spielberg).

POMPÉIA


Esse filme ganhou alguns pontos comigo porque se tornou a minha primeira ''grande surpresa do ano''. E eu quase o deixei passar, mas é Paul W.S. Anderson, eu tinha que dar uma conferida. Esperava por coisas do tipo: objetos voando na direção da tela (na maior parte do tempo o 3D só dá atenção para as legendas) e lutas no estilo Matrix, muita câmera lenta e golpes anti gravitacionais. E no final, quem sabe, um disco voador poderia aparecer para salvar todo mundo. Mas NÃO, o filme não tem nada disso. Para começar, é um épico caprichado, sem deixar de ser pop, belos cenários e figurinos. É um filme sério, não quer ganhar nenhum troféu pipoca e também é um filme catástrofe. Nada de discos voadores, ele quer respeitar os fatos até onde for possível, logo, já sabemos como tudo vai terminar, não interessa se não é um final ''hollywoodiano''.


 VOCÊ NÃO SABE NADA SOBRE VULCÕES, JON SNOW


Milo é um garotinho celta cuja aldeia foi devastada por um general romano (Kiefer Sutherland com um sotaque estranho), apenas o menino sobreviveu ao massacre. Depois disso, o filme avança 17 anos e vemos Milo como um famoso gladiador em Londínio (Londres). Um romano o leva até Pompéia para lutar numa arena durante um festival local. Ele se apaixona por uma moça de classe alta sem saber que o senador Corvus (Kiefer Sutherland) também está interessado nela. Aí o filme fica com esse clima de novela, lembrando bastante o seriado ''Spartacus'', até que o monte Vesúvio explode. Uma montanha em chamas, isso era novidade na época, o povo nem sequer tinha uma palavra para ''vulcão'' porque nunca havia visto um. Enquanto o céu desaba, Milo tenta salvar sua amada Cassia e se vingar do senador. Como se trata de um filme catástrofe, todos os estágios de uma erupção surgem um atrás do outro em poucos minutos. A destruição da cidade acontece numa escala tão absurda que faz você pensar: o que foi que os arqueólogos modernos encontraram no local se o filme quase apaga a cidade do mapa? POMPÉIA tem pouco romance, zero de comédia e vale a pena pela historinha e pelos efeitos especiais. Faz um bom tempo que eu não via um filme catástrofe tão legal no cinema. Consegue ser melhor que muitos ''épicos'' que surgiram nos últimos anos.










VEJA TAMBÉM: Titanic, Inferno na torre, Terremoto.



A história de Milo e de Cassia não saiu do nada. Arqueólogos encontraram o corpo de uma mulher rica numa casa ao lado de um gladiador. O que eles estavam fazendo ali? Talvez tenham entrado na casa para se proteger da chuva de pedras, em momentos diferentes. O documentário ''Pompéia, o último dia'' recria os últimos minutos de vida de vários cidadãos da cidade a partir da identidade, do local, e da posição dos corpos encontrados. Como ninguém sabia o que exatamente estava acontecendo (ou o que iria acontecer em seguida), pouca gente pensou em sair da cidade. Resultado, pelo menos 5 mil mortos. Vale a pena dar uma conferida no dvd se quiser saber um pouco mais sobre a tragédia.

22.2.14

CLUBE DE COMPRAS DALLAS


Volte no tempo e assuste o seu ''eu'' do passado dizendo que, em 2014, Matthew McConaughey vai ganhar um Oscar. A transformação do cara neste filme não é apenas física, ele e Jared Leto estão ótimos, o rapaz também passa por uma transformação física no filme, mas é tudo pelo drama. O filme só não é perfeito porque Jennifer Garner está péssima. Tudo bem, os garotos estão no centro da trama e o filme é sobre os dois. E aí você vai resmungar, ''aids anos 1980'', de novo isso? O filme é baseado numa história real, o personagem de Matthew quer conquistar o direito de usar uma droga que é ilegal no país para se tratar da aids. Ele é meio homofóbico, e vai precisar da ajuda de um travesti. É um filme do tipo ''estranho casal'', diverte você, faz você se apegar aos personagens, e depois chama o drama.


ELA DISSE, ELE DISSE


O ano é 1985, Ron Woodroof descobre que é soro positivo, mas fica confuso. Ele é hétero, como pode ter contraído a ''praga gay''? Naquela época, os médicos, como Jennifer Garner, não sabiam muita coisa sobre a aids, e o povão sabia muito menos. Ron foi taxado como homossexual e perdeu seus amigos (os texanos machões). Ele faz um acordo com um enfermeiro que consegue roubar AZT do hospital para ele. Mas quando a fonte seca, Ron é obrigado a deixar a cidade. No México ele descobre uma droga ilegal (nos isteites) que aumentou sua expectativa de vida (um médico norte americano havia lhe dado 30 dias). Ron consegue levar a droga para o outro lado da fronteira e decide ganhar dinheiro com ela. Ele tem dificuldades para vender o produto para os homossexuais, mas recebe uma ajuda do travesti Rayon, que se torna seu sócio. Eles começam a enriquecer rapidamente, roubando os pacientes de Jennifer Garner, sofrem alguns problemas com as autoridades norte americanas mas sempre dão a volta por cima. CLUBE DE COMPRAS DALLAS já é um dos melhores filmes do ano e corre o risco de levar pelo menos dois Oscars para casa (ator e ator coadjuvante).












VEJA TAMBÉM: Kids, Filadélfia, Meu querido companheiro, Angels in America.

REPLAY - ROBOCOP


Levei um bom tempo para colocar as mãos no dvd porque só havia um box nas lojas, Robocop 3? Não, obrigado. Apenas o 2 e o 3 eram vendidos separadamente. E agora, por conta do remake, o primeiro filme está chegando em blu-ray e eu vou atrás dele. 
Esse é um personagem que marcou a infância de muita gente, apesar do filme ser bem violento em alguns momentos. Existe uma cena deletada onde o Robocop atira no pênis de vários estupradores que entram na tela, um após o outro, arrastando uma mulher indefesa. Uma cena ridícula, com muito nu frontal, que pelo bem do filme foi excluída. O que sobrou marcou época. O visual do personagem, a interpretação de Peter Weller, os efeitos sonoros (o filme foi indicado para 2 Oscars e levou um prêmio especial pela edição de som), a arma dentro da coxa, o ponto de vista do Robocop, personagens em stop motion e humor negro na dose certa. De repente o Robocop estava em toda parte, um segundo filme foi prometido, um desenho animado mais educadinho pintou na tv, e também HQs, e haviam dezenas de outros produtos. Ele enfrentou o exterminador do futuro nos quadrinhos e nos video games.
Ainda hoje, ele é uma action figure bem cobiçada. 
Eu achei o segundo filme legal, ele também faz parte da minha coleção. Tem um toque de ''Batman o cavaleiro das trevas'' (dã, a trama foi escrita por Frank Miller, mas sofreu muitas alterações). Já o terceiro filme ... é melhor nem comentar. Poucos se salvam da maldição do número 3.

ROBOCOP


Quando o remake foi prometido para 2010, eu não pensei muito no assunto apesar de ser um grande fã do filme de 1987. Acho que nunca passou pela minha cabeça que alguém fosse mexer no ''uniforme'' do cara, eu deveria ter previsto que isso iria acontecer. Mas o ROBOCOP está muito além de sua armadura, eu poderia aceitar isso numa boa, porém, esse remake ... sabe como é ... em alguns momentos o filme é um ROBOCOP apenas no título. Existem algumas mudanças na trama, eu já esperava por isso, mas eles cortaram fora várias coisas que fazem do Robocop um Robocop. O remake não tem o mesmo charme do filme original, é apenas um produto saindo de uma linha de montagem. É possível engolir o visual, mas a nova versão da trama deixa de lado os dramas e as polêmicas. Sem sal e sem açúcar, vemos algumas coisas sempre em pequenas dosagens. Hey, é classificação 14 anos.


DIRETRIZ 1 - SEJA POLITICAMENTE CORRETO


O filme se passa em 2028. A OCP está tentando criar uma elite de policiais artificiais do tipo ''exterminador do futuro'', e tem alguns ED209 no filme também (feios, sem personalidade e quase sem espaço na trama). Mas o povo não confia muito nas máquinas. Michael Keaton tem a ideia e Gary Oldman vai atrás dela: incorporar homens e máquinas. O policial Alex Murphy (Joel Kinnaman estudou interpretação na mesma escola que Kristen Stewart) sofre um atentado e quase morre. Sua esposa permite que a OCP faça algumas alterações no marido. Depois de 3 meses, o cara perdeu boa parte do corpo, eles não aproveitaram nada, ele é apenas uma cabeça, um coração, um par de pulmões e uma mão (cena chocante). Ele desperta e quase pira por conta  disso. Não há perda de memória, sua esposa sabe de tudo e ele sabe quem ele é (lá se foi a graça do filme original). Durante boa parte do filme, vemos o cara em treinamento, depois ele é reprogramado (agora temos 5% do filme de 1987) e, faltando poucos minutos pro final, ele vai atrás de vingança. Ou seja, o filme enrola demais e depois tem que correr no final. O traje é cinza, mas depois muda para preto e fica colado demais no corpo (a ilusão do homem-máquina não existe mais) e os efeitos sonoros não ajudam, sons de passos pesados e de articulações não combinam com o que vemos na tela. 
Uma coisa que incomoda bastante é o fato do filme gastar longos minutos mostrando a turma da OCP, ''o que faremos com o Robocop?'', ''vamos mudar isso e isso e aquilo'', o pessoal está sempre discutindo o uso e o destino do personagem, que deixa de aparecer na tela por um tempão. É um filme do Robocop? Ah tá, olha ele ali, sumiu por 20 minutos eu me esqueci.











VEJA TAMBÉM: Dredd, Contra o tempo, Hannah, Eu robô.