RESIDENT EVIL - O FILME

Os fãs de Milla Jojô que me desculpem, mas, antes de conhecer a moça no filme "o quinto elemento", eu já era fã de Resident evil, o game. Quando o filme foi anunciado eu pensei: que legal, Milla Jojô será Jill Valentine. Mas não havia nenhuma Jill no filme. O companheiro dela, o bonitão Chris Redfield, só apareceria na tela oito anos depois. Hoje chegamos num ponto em que, no mais completo desespero, vários personagens do game surgem ao lado de Milla Jojô para dar um ar de RE para um filme da franquia RE. Mas ainda assim, temos qualquer coisa na tela, menos um RE.
O sexto filme promete ser o último, é o fim do mundo, não dá para ir além. Mas um reboot já foi anunciado. E um reboot se tornou necessário porque a) até quando teremos um pós pós pós pós pós apocalipse? e b) fãs de RE querem ver um RE na tela.

E não havia nada de errado com o roteiro do primeiro game.

Estranhos desaparecimentos começaram a ocorrer na cidade de Racoon. Um grupo especial da polícia, os S.T.A.R.S., envia uma equipe, o time Bravo, até a floresta de Racoon e todos eles desaparecem também. Outro time, o time Alpha, parte para o resgate. 

Jill Valentine, Chris Redfield, Barry Burton e Albert Wesker são atacados por cães zumbis na mata e fogem para dentro de uma mansão. Aí a coisa vira um filme de terror. A mansão está cheia de zumbis, mais cães zumbis, Hunters (monstros verdes com garras), aranhas gigantes, vários seres vivos que foram infectados pelo T-vírus, que escapou do laboratório secreto da Umbrella, que fica embaixo do terreno da mansão.

Boa parte da ação se passa na superfície, a casa é enorme. Quando o monstrengo Tyrant escapa do lab, a batalha final acontece no heliporto da mansão. Nada de cenários futuristas carregados de efeitos especiais, a própria mansão já daria um clima de "the walking dead" ao filme.

Basicamente, RE é isso, terror com um pouco de aventura e um pouco de ficção. O gênero do game se chama "survival horror", e os filmes da Milla Jojô já abandonaram o terror há muito tempo.